SES promove reunião para elaborar IX Semana de Luta Antimanicomial

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Coordenação Estadual de Saúde Mental, promoveu, na manhã desta quinta-feira (7), a primeira reunião para elaboração da IX Semana de Luta Antimanicomial. Além da equipe da SES, participaram gestores e profissionais que trabalham diretamente com a Saúde Mental no Estado. A previsão é que as atividades comecem no dia 13 de maio, culminando na tradicional Marcha da Luta Antimanicomial, que deve acontecer no dia 17 de maio.

A orientação é que ações aconteçam simultaneamente em todos os municípios da Paraíba, especialmente nos grandes centros, para que as informações cheguem a todos os públicos e, sobretudo, a importância da quebra de preconceitos.

“A discussão sobre saúde mental precisa ser permanente em todos os lugares, com todas as parcelas da população. A Paraíba se orgulha por ser o Estado com a maior rede de Centros de Atenção Psicossocial (Caps) do Brasil, são mais de 100. Mas queremos mais visibilidade, levar mais informação de qualidade e estimular o engajamento dos profissionais de saúde, movimentos sociais e da sociedade em geral”, disse o psicólogo e técnico em Saúde Mental da SES, Lucílvio Silva.

Durante a reunião, entrou em pauta a necessidade de lutar pelo óbvio, ou seja, pela promoção à saúde das pessoas que convivem com transtornos mentais, reforçando que o acolhimento humanizado é primordial.

“Os usuários e suas famílias são protagonistas no serviço. São eles que sabem a real necessidade e, por isso, devem ter voz ativa e liberdade para propor melhorias e possíveis mudanças. Alguns, inclusive, têm potencial para serem futuros militantes da causa, defendendo ideias e compartilhando vitórias”, pontuou Lucílvio.

Ações – A proposta é que sejam feitos eventos e atividades de acordo com a realidade de cada município: encontros públicos; visitas a escolas; exposição de trabalhos; feiras; participação na mídia; conferências, seminários, palestras; além da Marcha da Luta Antimanicomial.

“Vale lembrar que a participação das famílias dos usuários é fundamental. A família só se envolve quando se sente útil e valorizada. É missão do profissional de saúde é se aproximar dessas pessoas, para que todos contribuam, somem ao serviço e sejam agentes diretos nesta movimentação”, reforçou o técnico em Saúde Mental da SES.
Secom-PB


BORGES NETO LUCENA INFORMA