Cresce violência contra médicos na Paraíba; sindicato faz alerta

O Sindicato dos Médicos da Paraíba (Simed-PB), através do seu presidente Márnio Costa, comentou sobre os motivos que vem aumentando o numero de violências contra os médicos na Paraíba, e aproveitou para divulgar a campanha de combate à violência sofrida pela classe no ambiente de trabalho.  
Do início de 2018 até agora, o Sindicato dos Médicos da Paraíba (Simed-PB) já recebeu 19 notificações. Destas, 90% contra mulheres. Em 2019, já são sete casos contabilizados. Segundo o presidente do Simed nas últimas duas semanas, foram registradas três ocorrências.
“A ampla maioria é mulher. Há duas semanas, houve um caso de agressão na UPA Bayeux, um no Arlinda Marques e outro no hospital de Cabedelo. Esses foram os três últimos registrados. Normalmente, as agressões ocorrem onde há aglomerado de pessoas e onde há uma necessidade mais urgente de atendimento. Então, os fatos acontecem principalmente nas UPAs e nos prontos atendimentos hospitalares”, disse.
Em entrevista recente a uma emissora de Campina, o advogado do sindicato, Sérgio Alves, explicou que aqui em Campina Grande os casos de violência não são tão comuns, pois há uma boa receptividade por parte da população que, em grande maioria, é grata ao atendimento prestado pelos profissionais. “No caso de Campina Grande os médicos estão atendendo bem a população e a população reconhece o trabalho dos médicos, são diminutas algumas queixas isoladas, a população é grata ao atendimento. Está ocorrendo isso mais na cidade de João Pessoa, onde o sindicato lá toma as devidas precauções” disse.
Em contrapartida, o advogado destacou que a preocupação maior é direcionada aos médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ele explicou que o sindicato solicitou o apoio da Polícia Militar, quando for necessário que o serviço seja encaminhado durante a noite a algum lugar considerado mais perigoso.


PB AGORA


BORGES NETO LUCENA INFORMA

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