De olho na negociação para reforma de Dilma, PP pode emplacar Aguinaldo Ribeiro
O Deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP) está com o prestígio em alta no Palácio do Planalto. Líder do PP na Câmara dos Deputados, em Brasília, o deputado, juntamente com o líder do partido no Senado, Francisco Dorneles, estão conduzindo as negociações com o Governo Federal para definir parte da reforma ministerial, pelo menos a fatia que cabe ao partido.
Há também boatos que o deputado estaria cotado para assumir uma pasta, possivelmente do Ministério das Cidades, pasta ocupada já pelo PP.
Confira, abaixo, matéria do Correio Braziliense que revela conversações em Brasília:
PP está de olho no processo de negociação para a reforma ministerial
BORGES NETO NAÇÃORUALISTA
Há também boatos que o deputado estaria cotado para assumir uma pasta, possivelmente do Ministério das Cidades, pasta ocupada já pelo PP.
Confira, abaixo, matéria do Correio Braziliense que revela conversações em Brasília:
PP está de olho no processo de negociação para a reforma ministerial
O PP definiu que o presidente da legenda e líder do partido no Senado, Francisco Dornelles (RJ), e o líder na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PB), são os interlocutores da legenda quando a presidente Dilma Rousseff decidir iniciar as negociações para a reforma ministerial. Eles se conformaram com a saída de Mário Negromonte, mas baseiam-se em informações extra-oficiais de que manterão o controle do Ministério das Cidades, alvo de cobiça do PT e do PMDB. Os dois nomes mais cotados são: Márcio Fortes, ex-ministro e presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), e o deputado Márcio Reinaldo (MG), que provocam reações diferentes na legenda.
O Correio apurou que os deputados e senadores preferem Reinaldo, relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) no Congresso, a Márcio Fortes. Apesar de Fortes ser mais próximo da presidente Dilma Rousseff e quase ter permanecido no comando do Ministério das Cidades após o término do governo Lula, ele é acusado de ter pouco trânsito com a bancada do PP no Congresso e de fechar as portas da pasta para ouvir os pleitos de deputados e senadores. “Se a presidente Dilma quiser manter um mínimo de convivência com o PP, seria prudente ela aceitar um nome que transite bem no partido”, afirmou um dirigente pepista.
Integrantes do partido também afirmaram que o próprio Dornelles tem afinidade com Fortes e que trabalhou para que fosse reconduzido em janeiro de 2010. Mas acabou convencido pelos deputados de que a melhor alternativa era indicar o então líder do PP na Câmara, Mário Negromonte (BA), para ministro das Cidades.
Apoio
O retorno de Negromonte ao Congresso também havia sido costurado de forma cuidadosa para não provocar constrangimentos em nenhuma das partes. Em dezembro de 2010, o Diretório Nacional do PP promoveu um ato de apoio a Negromonte em reunião realizada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Na época, a impressão passada era de que o partido resistia a aceitar a saída do ministro. Mas a intenção era contrária: mostrar que ele “pode retornar tranquilo para a planície apesar de a bancada ter reconduzido Aguinaldo Ribeiro como líder dos deputados”, disse ao Correio um cacique do PP.
Mineiramente, o presidente do partido, Francisco Dornelles, não quis adiantar as discussões internas. “Até o momento, a presidente Dilma não nos procurou para tratar de reforma ministerial. Enquanto isso não ocorrer, Negromonte continua ministro”.
O Correio apurou que os deputados e senadores preferem Reinaldo, relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) no Congresso, a Márcio Fortes. Apesar de Fortes ser mais próximo da presidente Dilma Rousseff e quase ter permanecido no comando do Ministério das Cidades após o término do governo Lula, ele é acusado de ter pouco trânsito com a bancada do PP no Congresso e de fechar as portas da pasta para ouvir os pleitos de deputados e senadores. “Se a presidente Dilma quiser manter um mínimo de convivência com o PP, seria prudente ela aceitar um nome que transite bem no partido”, afirmou um dirigente pepista.
Integrantes do partido também afirmaram que o próprio Dornelles tem afinidade com Fortes e que trabalhou para que fosse reconduzido em janeiro de 2010. Mas acabou convencido pelos deputados de que a melhor alternativa era indicar o então líder do PP na Câmara, Mário Negromonte (BA), para ministro das Cidades.
Apoio
O retorno de Negromonte ao Congresso também havia sido costurado de forma cuidadosa para não provocar constrangimentos em nenhuma das partes. Em dezembro de 2010, o Diretório Nacional do PP promoveu um ato de apoio a Negromonte em reunião realizada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Na época, a impressão passada era de que o partido resistia a aceitar a saída do ministro. Mas a intenção era contrária: mostrar que ele “pode retornar tranquilo para a planície apesar de a bancada ter reconduzido Aguinaldo Ribeiro como líder dos deputados”, disse ao Correio um cacique do PP.
Mineiramente, o presidente do partido, Francisco Dornelles, não quis adiantar as discussões internas. “Até o momento, a presidente Dilma não nos procurou para tratar de reforma ministerial. Enquanto isso não ocorrer, Negromonte continua ministro”.
Correio Braziliense
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