Cruz Vermelha se reúne com cirurgiões para acertar contratos; 60 médicos estão paralisados
Médicos cirurgiões reuniram-se com os diretores da Cruz Vermelha às 8h da manhã no Hospital de Emergência e Trauma nesta terça-feira (7) em João Pessoa. A reunião foi convocada para fechar os valores dos salários atrasados.
Cerca de 60 médicos anunciaram, na manhã de hoje, que vão suspender as cirurgias neurológicas, torácicas e vasculares. Segundo a assessoria do Hospital, a decisão surpreendeu a Cruz Vermelha, já que na noite anterior os diretores haviam se reunido com a cooperativa e acertado os valores dos salários atrasados e dos novos contratos.
O presidente da cooperativa, Valdir Delmiro, disse que a paralisação só será encerrada quando os médicos receberem os salários, que estariam atrasados desde setembro, e renovarem os contratos, encerrados no dia 6 de janeiro.
Os médicos cirurgiões gerais e ortopedistas continuam trabalhando normalmente.
A secretaria de Saúde do estado informou que não tinha conhecimento do impasse entre os cirurgiões e o hospital e que a negociação não passou pela pasta. A Saúde também negou a possibilidade de que a paralisação realmente se concretize, pois a direção da Cruz Vermelha já está negociando com os médicos.
A Saúde estadual também enfatizou que se os profissionais efetivarem a paralisação, o governo vai buscar a imediata substituição deles, para que a população não fique sem atendimento.
BORGES NETO NAÇÃORURALISTA
Cerca de 60 médicos anunciaram, na manhã de hoje, que vão suspender as cirurgias neurológicas, torácicas e vasculares. Segundo a assessoria do Hospital, a decisão surpreendeu a Cruz Vermelha, já que na noite anterior os diretores haviam se reunido com a cooperativa e acertado os valores dos salários atrasados e dos novos contratos.
O presidente da cooperativa, Valdir Delmiro, disse que a paralisação só será encerrada quando os médicos receberem os salários, que estariam atrasados desde setembro, e renovarem os contratos, encerrados no dia 6 de janeiro.
Os médicos cirurgiões gerais e ortopedistas continuam trabalhando normalmente.
A secretaria de Saúde do estado informou que não tinha conhecimento do impasse entre os cirurgiões e o hospital e que a negociação não passou pela pasta. A Saúde também negou a possibilidade de que a paralisação realmente se concretize, pois a direção da Cruz Vermelha já está negociando com os médicos.
A Saúde estadual também enfatizou que se os profissionais efetivarem a paralisação, o governo vai buscar a imediata substituição deles, para que a população não fique sem atendimento.
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