Maranhão prevê um segundo turno entre ele e Cícero e garante que tem 30% do eleitorado pessoense

Pré-candidato a prefeito pelo PMDB, o ex-governador José Maranhão disse que parte com 30% do eleitorado de João Pessoa, “os mesmos percentuais que contribuíram com a vitória de Ricardo Coutinho durante as duas mais recentes campanhas para prefeitura da capital”, disse.

Maranhão chegou a prevê um possível segundo turno entre ele e o senador Cícero Lucena, pré-candidato do PSDB. “Seria uma disputa belíssima”, ressaltou. Foi nesta segunda-feira (27) durante entrevista concedida no programa “Conexão Master”, comandada pelo apresentador Alex Filho.

Sabatinado por mais de duas horas, Maranhão falou sobre diversos temas, inclusive da briga interna com o deputado federal Manoel Júnior por causa do embate pela pré-candidatura do partido a sucessão municipal do principal colégio eleitoral do Estado.

Tratando a competição de “disputa sabia”, o ex-governador evitou falar sobre o assunto e classificou como “episódio superado” as declarações de Manoel Júnior, em tom de criticas, por causa da escolha feita recentemente. Questionado sobre a decisão favorável da consulta, JM expôs seu ponto de vista:

“Os percentuais apresentados batem com todas as pesquisas divulgadas anteriormente”, frisou.

Rodeado de previsões, Maranhão olha para as pesquisas de opinião e não vê motivos para pessimismo e, sem medo de ser feliz, destacou que o seu PMDB já parte com 30% do eleitorado da capital, lembrando o mesmo percentual que contribuiu com duas vitórias consecutivas de Ricardo Coutinho a prefeito de JP.

Sem projeto
– A certa altura da entrevista, o ex-governador foi instado a falar sobre a gestão do seu sucessor e declarou que as inaugurações já realizadas são obras executadas e planejadas por administrações anteriores, inclusive a sua. Entre elas citou o Hospital de Trauma de Campina Grande. “Faz festa com o chapéu alheio”, disse se referindo ao ex-aliado.

Águas profundas – Discorreu sobre outros assuntos, a exemplo da implantação do  porto de águas profundas. “Seria um projeto que beneficiaria a Paraíba por completo” e chegou a alfinetar o governo Cássio Cunha Lima tachando de “fantasiosa” a construção da ponte Cabedelo a Lucena, defendida pelo então governo.

Licitações
– Maranhão disse que ao se afastar do governo em janeiro de 2011 deixou diversas obras licitadas, “muitas delas tiveram os serviços interrompidos por abandono da empresas vencedoras, sem que nada tenha sido resolvido pela atual gestão”.

Citou como exemplo o Centro de Convenções. “Tudo que tem lá foi feito na minha gestão”.

Para concluir, Maranhão voltou a falar sobre a campanha deste ano e afirmou o seguinte: “Não vou precisar do voto de Ricardo Coutinho, porque o eleitorado de João Pessoa não tem esse perfil; é independente”.

JM prevê que os pré-candidatos do governo – Estelizabel Bezerra e Nonato Bandeira - não irão para o segundo turno. “Vamos ter uma bela disputa”, disse acreditando que o embate será contra o senador Cícero.
BORGES NETO NAÇÃORURALISTA

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