DE ONTEM PARA HOJE: Preço da gasolina sobe 15,9% nos postos de João Pessoa
Postos de combustíveis elevaram valor de R$ 2,32 para R$ 2,69 e culpam greve dos fiscais da Agevisa.
Os postos de combustíveis de João Pessoa começaram a subir o preço ontem e a elevação chegou a 15,9% em alguns estabelecimentos, passando de R$ 2,32 para R$ 2,69. Os gerentes dos postos argumentaram que o aumento repentino foi consequência do atraso na entrega dos combustíveis por causa da greve dos fiscais das Agências Nacional e Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa).
O gerente do posto Canaã, na Avenida Vasco da Gama, que não quis se identificar, disse que o navio com a carga está parado no Porto aguardando liberação. O presidente da Companhia Docas da Paraíba, Wilbur Jácome, informou que na tarde de ontem só estava sendo descarregado diesel e álcool em decorrência da greve. Do total de sete postos pesquisados pela reportagem, três haviam aumentado para R$ 2,69 e estava cobrando R$ 2,68 pelo litro da gasolina. Nos outros três os preços estavam em R$ 2,39, R$ 2,34 e R$ 2,32.
Segundo fonte da Agência Estado, na última sexta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, garantiu ao comando da companhia que haverá reajuste de preço de combustíveis nas bombas por causa do prejuízo de R$ 1,3 bilhão da Petrobrás. Por causa disso, a Bovespa descolou das Bolsas americanas pelo segundo dia consecutivo e fechou em alta de 2% impulsionada pela Petrobras, ensaiando uma realização de lucros após três pregões de alta.
No fim da manhã de ontem, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que o governo avalia constantemente a elevação dos preços dos combustíveis, mas nennhuma decisão foi tomada. Ele admitiu, contudo, que há a possibilidade de o aumento sair ainda este ano. Hoje deve ser divulgada pelo Procon Municipal a nova pesquisa de combustíveis da Capital.
Lobão admite reajuste
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse ontem que o reajuste do preço da gasolina é uma possibilidade este ano, porém a decisão ainda está em estudo pelo governo. Ele argumentou, no entanto, que apesar da preocupação com a inflação, pode ser preciso aumentar o preço do combustível.
“O reajuste é necessário. Há nove anos que não se faz um reajuste diretamente na bomba de combustíveis, mas a nossa preocupação com a inflação é também permanente. Então, temos que pesar de um lado a necessidade de fazer [o reajuste] e do outro a preocupação com o processo inflacionário”, disse antes de participar da cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Respostas a Desastres Naturais.
Lobão declarou que o governo quer postergar o reajuste na gasolina mas, segundo ele, “a necessidade é tão grande que o governo pode vir a ceder diante da necessidade”. O ministro explicou que esse seria o instrumento para reverter o prejuízo de R$ 1,3 bilhão da Petrobras no segundo trimestre deste ano, anunciado no último dia 3. “Não vislumbramos nenhum instrumento que socorra a Petrobras senão o aumento.”
Questionado sobre possível percentual de aumento no preço do combustível, o ministro não quis fazer estimativas. “Esta avaliação vem sendo feita pelos ministérios da Fazenda e de Minas e Energia para se chegar primeiro num número e, segundo, na decisão, que não está tomada”, explicou.
Correio da Paraíba
BORGESNETO NAÇÃORURALISTA1
Os postos de combustíveis de João Pessoa começaram a subir o preço ontem e a elevação chegou a 15,9% em alguns estabelecimentos, passando de R$ 2,32 para R$ 2,69. Os gerentes dos postos argumentaram que o aumento repentino foi consequência do atraso na entrega dos combustíveis por causa da greve dos fiscais das Agências Nacional e Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa).
O gerente do posto Canaã, na Avenida Vasco da Gama, que não quis se identificar, disse que o navio com a carga está parado no Porto aguardando liberação. O presidente da Companhia Docas da Paraíba, Wilbur Jácome, informou que na tarde de ontem só estava sendo descarregado diesel e álcool em decorrência da greve. Do total de sete postos pesquisados pela reportagem, três haviam aumentado para R$ 2,69 e estava cobrando R$ 2,68 pelo litro da gasolina. Nos outros três os preços estavam em R$ 2,39, R$ 2,34 e R$ 2,32.
Segundo fonte da Agência Estado, na última sexta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, garantiu ao comando da companhia que haverá reajuste de preço de combustíveis nas bombas por causa do prejuízo de R$ 1,3 bilhão da Petrobrás. Por causa disso, a Bovespa descolou das Bolsas americanas pelo segundo dia consecutivo e fechou em alta de 2% impulsionada pela Petrobras, ensaiando uma realização de lucros após três pregões de alta.
No fim da manhã de ontem, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que o governo avalia constantemente a elevação dos preços dos combustíveis, mas nennhuma decisão foi tomada. Ele admitiu, contudo, que há a possibilidade de o aumento sair ainda este ano. Hoje deve ser divulgada pelo Procon Municipal a nova pesquisa de combustíveis da Capital.
Lobão admite reajuste
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse ontem que o reajuste do preço da gasolina é uma possibilidade este ano, porém a decisão ainda está em estudo pelo governo. Ele argumentou, no entanto, que apesar da preocupação com a inflação, pode ser preciso aumentar o preço do combustível.
“O reajuste é necessário. Há nove anos que não se faz um reajuste diretamente na bomba de combustíveis, mas a nossa preocupação com a inflação é também permanente. Então, temos que pesar de um lado a necessidade de fazer [o reajuste] e do outro a preocupação com o processo inflacionário”, disse antes de participar da cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Respostas a Desastres Naturais.
Lobão declarou que o governo quer postergar o reajuste na gasolina mas, segundo ele, “a necessidade é tão grande que o governo pode vir a ceder diante da necessidade”. O ministro explicou que esse seria o instrumento para reverter o prejuízo de R$ 1,3 bilhão da Petrobras no segundo trimestre deste ano, anunciado no último dia 3. “Não vislumbramos nenhum instrumento que socorra a Petrobras senão o aumento.”
Questionado sobre possível percentual de aumento no preço do combustível, o ministro não quis fazer estimativas. “Esta avaliação vem sendo feita pelos ministérios da Fazenda e de Minas e Energia para se chegar primeiro num número e, segundo, na decisão, que não está tomada”, explicou.
Correio da Paraíba
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