Roraima quer usar tecnologias da Paraíba na produção de abacaxi
Durante seis dias, um representante do Governo de Roraima esteve em
vários municípios paraibanos para conhecer a metodologia de plantio
usada e conversar com produtores sobre o cultivo de abacaxi na Paraíba.
Acompanhado do extensionista Leôncio Vilar, assessor de Abacaxi na
Emater, o engenheiro agrônomo Antonimar Moreira de Lima, da Secretaria
de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Roraima, visitou
produtores de abacaxi em grandes áreas e conheceu a experiência de
agricultores familiares.
“Nossa visita teve como objetivo aprimorar os conhecimentos sobre a cultura do abacaxi”, afirmou Antonimar Moreira, destacando que Roraima possui uma área de 160 hectares, ao contrário da Paraíba, que tem cerca de 9 mil hectares plantados.
Em relação ao perfil de conhecimento do produtor paraibano sobre a cultura do abacaxi e o nível de tecnologias adotadas, Antonimar considerou que a Paraíba está avançada, por isso detém uma posição de destaque pela qualidade dos frutos e organização da produção e comercialização. “O produtor paraibano, seja grande ou agricultor familiar, tem bom nível de conhecimentos das tecnologias e do manejo cultural em função da assistência técnica”, disse.
“A Emater tem uma assistência muito boa e os produtores são bem orientados pela extensão rural e está de parabéns pelo trabalho realizado junto ao produtor”, comentou. Segundo ele, o modelo será levado para Roraima e sofrerá pequenas alterações. Destacou também a organização dos produtores e o processo de comercialização como fatores principais para o fortalecimento dessa atividade. Alguns produtores de abacaxi da Paraíba comercializam pela Bolsa do Comércio de Pernambuco.
Economia – O custo para se produzir um hectare de abacaxi na Paraíba fica em torno de R$ 10 a R$ 15 mil, dependendo do nível tecnológico utilizado pelos produtores. Mas o retorno é compensador, pois para cada hectare pode-se ganhar, em média, R$ 9 a R$15 mil.
Economicamente, portanto, a cultura é viável, além de apresentar aspectos sociais relevantes desde que cada hectare gera, direta e indiretamente na Paraíba, 67.880 empregos. Do abacaxi paraibano, apenas 25% da produção fica no Estado para o consumo natural e a indústria, que ainda é pequena. O restante é exportado para os demais estados brasileiros, sendo São Paulo comprador.
No ano passado, a produção nacional de abacaxi foi de 1.413.352.000 frutos em todo o país. Coube à Paraíba a produção de 273.520.000 unidades, ganhando do Pará, que produziu 248 milhões de frutos, e Minas Gerais, com 222 milhões. O município paraibano de Itapororoca concentra 76% da produção de abacaxi, seguido de Santa Rita e Araçagi.
Em 2011 foi introduzida uma nova variedade resistente à fusariose, doença que ataca o fruto e causa perda de até 40% da safra. As mudas passaram por uma fase de cultivo no município de Itapororoca e posteriormente, distribuídas para os agricultores.
Visita – Durante sua permanência na Paraíba, Antonimar visitou a Estação Experimental de Abacaxi em Sapé, onde trocou informações com os pesquisadores de abacaxi, entre eles, José Teotônio de Lacerda, chefe da estação. Teotônio também esteve em algumas fazendas produtoras de abacaxi em Sapé e Mamanguape.
Durante sua visita à Paraíba, o engenheiro agrônomo Antonimar Moreira foi recebido pelo presidente da Emater, Geovanni Medeiros, na companhia de Leôncio Vilar, tomando conhecimento de ações de extensão rural desenvolvida em favor do agricultor familiar na Paraíba.
Na opinião de Leôncio Vilar, um dos entusiastas da cultura do abacaxi no país, o engenheiro agrônomo Antonimar Moreira tem um bom conhecimento técnico sobre a cultura e está preparado para contribuir para o desenvolvimento da abacaxicultura em Roraima.
BORGESNETO NAÇÃORURALISTA1
“Nossa visita teve como objetivo aprimorar os conhecimentos sobre a cultura do abacaxi”, afirmou Antonimar Moreira, destacando que Roraima possui uma área de 160 hectares, ao contrário da Paraíba, que tem cerca de 9 mil hectares plantados.
Em relação ao perfil de conhecimento do produtor paraibano sobre a cultura do abacaxi e o nível de tecnologias adotadas, Antonimar considerou que a Paraíba está avançada, por isso detém uma posição de destaque pela qualidade dos frutos e organização da produção e comercialização. “O produtor paraibano, seja grande ou agricultor familiar, tem bom nível de conhecimentos das tecnologias e do manejo cultural em função da assistência técnica”, disse.
“A Emater tem uma assistência muito boa e os produtores são bem orientados pela extensão rural e está de parabéns pelo trabalho realizado junto ao produtor”, comentou. Segundo ele, o modelo será levado para Roraima e sofrerá pequenas alterações. Destacou também a organização dos produtores e o processo de comercialização como fatores principais para o fortalecimento dessa atividade. Alguns produtores de abacaxi da Paraíba comercializam pela Bolsa do Comércio de Pernambuco.
Economia – O custo para se produzir um hectare de abacaxi na Paraíba fica em torno de R$ 10 a R$ 15 mil, dependendo do nível tecnológico utilizado pelos produtores. Mas o retorno é compensador, pois para cada hectare pode-se ganhar, em média, R$ 9 a R$15 mil.
Economicamente, portanto, a cultura é viável, além de apresentar aspectos sociais relevantes desde que cada hectare gera, direta e indiretamente na Paraíba, 67.880 empregos. Do abacaxi paraibano, apenas 25% da produção fica no Estado para o consumo natural e a indústria, que ainda é pequena. O restante é exportado para os demais estados brasileiros, sendo São Paulo comprador.
No ano passado, a produção nacional de abacaxi foi de 1.413.352.000 frutos em todo o país. Coube à Paraíba a produção de 273.520.000 unidades, ganhando do Pará, que produziu 248 milhões de frutos, e Minas Gerais, com 222 milhões. O município paraibano de Itapororoca concentra 76% da produção de abacaxi, seguido de Santa Rita e Araçagi.
Em 2011 foi introduzida uma nova variedade resistente à fusariose, doença que ataca o fruto e causa perda de até 40% da safra. As mudas passaram por uma fase de cultivo no município de Itapororoca e posteriormente, distribuídas para os agricultores.
Visita – Durante sua permanência na Paraíba, Antonimar visitou a Estação Experimental de Abacaxi em Sapé, onde trocou informações com os pesquisadores de abacaxi, entre eles, José Teotônio de Lacerda, chefe da estação. Teotônio também esteve em algumas fazendas produtoras de abacaxi em Sapé e Mamanguape.
Durante sua visita à Paraíba, o engenheiro agrônomo Antonimar Moreira foi recebido pelo presidente da Emater, Geovanni Medeiros, na companhia de Leôncio Vilar, tomando conhecimento de ações de extensão rural desenvolvida em favor do agricultor familiar na Paraíba.
Na opinião de Leôncio Vilar, um dos entusiastas da cultura do abacaxi no país, o engenheiro agrônomo Antonimar Moreira tem um bom conhecimento técnico sobre a cultura e está preparado para contribuir para o desenvolvimento da abacaxicultura em Roraima.
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