Micro e pequenas empresas da Paraíba deverão contratar mais e aumentar faturamento

Confiança das Micro e Pequenas Empresas no Brasil (ICMPE), realizado pelo Sebrae em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), divulgado nesta segunda-feira (12 de novembro).

O estudo entrevistou empreendedores de todo o país sobre o desempenho de suas empresas em setembro de 2012, comparando ao mês anterior, e também sobre suas expectativas para outubro, novembro e dezembro. Os resultados apontam dados do país, das regiões e do Estado. Em praticamente todas as questões, a região Nordeste obteve melhores desempenhos e expectativas de crescimento.

De acordo com a pesquisa, 31% dos empresários da Paraíba tiveram o faturamento de setembro superior ao de agosto. No país, esse índice foi de 30% e, na região Nordeste, foi de 35%. Já o quesito expectativa de aumento do faturamento apontou que, tanto na Paraíba quanto no Nordeste, 78% dos empresários acreditam no crescimento nos três meses seguintes. No país, este índice foi um pouco menor: 72%.

Para o superintendente do Sebrae Paraíba, Júlio Rafael, é uma satisfação para a instituição ver esses indicadores positivos. “Em outros estudos e pesquisas, o micro e pequeno empresário paraibano tem mostrado índices acima da média nacional, a exemplo do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que mostrou a força das micro e pequenas empresas como as grandes empregadoras de mão de obra no Estado”, disse o superintendente.

Ele ainda acrescentou que esses dados devem servir de base, tanto para o Sebrae, quanto para os empresários e o poder público. “Esses índices nos mostram onde devemos melhorar nossos serviços e nos ajudam na construção das políticas públicas em prol da micro e pequena empresa”, completou.

Índice de confiança continua alto O Índice de Confiança das empresas paraibanas em outubro manteve o valor de 129, também apresentado em setembro. Esse é o melhor resultado do estado, pois em julho o índice foi 120 e, em agosto, 123. O indicador paraibano continua superior ao nacional, que foi 124 em outubro, um recorde desde que começou a ser calculado, em abril deste ano.

Para se medir o Índice de Confiança das empresas, as respostas dos empresários foram medidas em uma escala de 0 a 200, onde 100 é o ponto de equilíbrio. Acima dele, o resultado é considerado positivo, com tendência de expansão das atividades. Essa metodologia foi criada pelo Sebrae com base nos indicadores de confiança da Universidade de Michigan e no Conference Board dos Estados Unidos, referência mundial em pesquisas econômicas. As entrevistas são feitas por telefone e contam com parceria da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).



Ascom
BORGES NETO NACÃORURALISTA

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