Ivoneide lembra que a busca dos diagnósticos é feita nos municípios, na Atenção Básica, e, depois de diagnosticados, os casos, com necessidade de tratamento especializado, são encaminhados para os serviços de referência. Os municípios dispõem de ferramentas para realizarem exames, tanto para o diagnóstico inicial como os complementares, realizados no Laboratório Central do Estado (Lacen). Para isso, foram implantados o Serviço de Tratamento Assistido no Clementino Fraga; ações estratégicas para alcance da meta de ampliação da faixa etária da vacina contra Hepatite B; educação continuada para equipe de multiplicadores/multiprofissional; treinamento sobre o teste rápido para equipes municipais da atenção básica e outras ações.
Os serviços de referência para atendimento a portadores de hepatite crônica, são: Hospital Universitário Lauro Wanderley e Complexo Hospitalar Clementino Fraga, ambos na capital.
Já para o diagnóstico das hepatites A, B e C, são os Serviços de Atendimento Especializado em Doenças Infectocontagiosas (SAE), de Cabedelo; Santa Rita; Patos e Campina Grande; Bayeux; do HU de João Pessoa e de Campina Grande; Clementino Fraga; CTA, na capital, e Bayeux; Princesa Isabel e Pombal.
Os medicamentos para o tratamento das Hepatites B e C são dispensados em farmácias do Cedmex, presentes nos 12 municípios sede das Gerências Regionais de Saúde: João Pessoa; Campina Grande; Guarabira; Patos; Cajazeiras; Cuité; Monteiro; Piancó; Catolé do Rocha; Sousa; Princesa Isabel e Itabaiana.
Notificações - De acordo com dados da SES, de janeiro até 9 de julho, foram notificados 130 casos de hepatite A; 77 de hepatite B e 77 notificados e 45 confirmados de Hepatite C. Nas três hepatites, é constatado que a doença atinge, na grande maioria, pessoas do sexo masculino. Quanto à faixa etária, a hepatite A, acontece, com maior frequência, em crianças menores de 12 anos; a hepatite B em homens com idade entre 25 e 59 anos e a hepatite C em homens de 40 a59 anos.
O que é - A hepatite é a inflamação do fígado. Pode ser causada por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. São doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas, mas quando aparecem podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E, esse último mais frequente na África e na Ásia. Milhões de pessoas no Brasil são portadoras dos vírus B ou C e não sabem. Elas correm o risco de as doenças evoluírem (tornarem-se crônicas) e causarem danos mais graves ao fígado como cirrose e câncer. Por isso, é importante ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite.
Secom
LUCENA INFORMA
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