Com o dinheiro de desconhecidos, projetos que parecem impossíveis de realizar estão conseguindo sair do papel. A vontade de ajudar animais carentes fez com que um grupo de amigos criassem o site Bicharia, propondo financiamento coletivo para projetos voltados aos bichinhos.
O nome é uma homenagem à música dos Saltimbancos, do Chico Buarque. O site tem o intuito de beneficiar animais carentes a partir de doações de todo o país.“As pessoas, ONGs e associações enviam os projetos, e ajudamos a organizar, com fotos, informações de como vão fazer, o que precisam. Todo mês são selecionados projetos, que ficam no ar durante 25 dias”, explica o co-fundador do Bicharia, Flávio Steffens.
A plataforma acaba funcionando como um ponto de encontro daqueles que possuem projetos bacanas e dos que amam bichos e estão dispostos a doar pequenas quantias para ajudá-los. O site funciona nos moldes de plataformas de crowdfunding: com a aprovação dos idealizadores do Bicharia, as pessoas postam seus projetos, e quem achar a ideia bacana contribui para colocá-los em prática.
As quantias variam de R$ 10 a R$ 1.000, e o pagamento pode ser feito em cartão de crédito, boleto ou transferência bancária. Se em 25 dias a iniciativa conseguir arrecadar mais de 50% do valor proposto, o idealizador já se habilita a receber a verba. Cabe ao responsável pelo projeto arregaçar as mangas e engajar as pessoas a colaborarem. “Faltando uma semana para acabar o projeto, as pessoas se mobilizam e se engajam mesmo”.
Caso não atinja os 50%, todos os apoiadores recebem o dinheiro de volta. Os apoiadores podem optar por receber o dinheiro ou utilizar o valor para apoiar outro projeto.
Lançado em outubro de 2012, o Bicharia já recebeu cerca de 100 projetos e ajudou, no mínimo, 100 animais. Os projetos mais comuns são de protetores independentes, que resgatam animais e precisam de dinheiro para custear os gastos com veterinário e ração. Outros solicitam ajuda para realizar mutirão de castração e fazer campanha educacional. “Eu gosto de projetos criativos, mesmo que tenham impactos indiretos. Quanto mais criativo, maior a chance. Uma vez recebemos um de uma menina que queria comprar roupinhas de animais para doar para as ONGs”, conta.
O bloqueio de projetos acontece apenas quando o valor pedido para a ajudar é acima do esperado. Segundo Flávio, o critério para a aprovação é um pouco subjetivo, podendo ser ajudado tanto apenas um animal quanto vários. “A gente bloqueia, na verdade a gente conversa, quando as pessoas não têm muita noção do que querem fazer ou pedem um valor absurdo. Quando pedem acima de R$ 10 mil, por exemplo, a gente conversa”. Também há a avaliação da capacidade das pessoas de gerirem o projeto, com organização, divulgação e execução. O valor médio solicitado pelos projetos é de R$ 3 mil. Apesar de já haver propostas de ajuda aos animais no Nordeste, como na Paraíba e na Bahia, até o momento não foi recebida nenhuma do Ceará. “Eu gostaria muito que as pessoas participassem, porque acredito que, assim como aqui no Rio Grande do Sul, a situação dos animais também deve ser bem ruim. Quanto mais estados a gente puder ajudar, melhor. Afinal, todos juntos podemos fazer a diferença”, conclui.
BORGES NETO LUCENA INFORMA
O nome é uma homenagem à música dos Saltimbancos, do Chico Buarque. O site tem o intuito de beneficiar animais carentes a partir de doações de todo o país.“As pessoas, ONGs e associações enviam os projetos, e ajudamos a organizar, com fotos, informações de como vão fazer, o que precisam. Todo mês são selecionados projetos, que ficam no ar durante 25 dias”, explica o co-fundador do Bicharia, Flávio Steffens.
A plataforma acaba funcionando como um ponto de encontro daqueles que possuem projetos bacanas e dos que amam bichos e estão dispostos a doar pequenas quantias para ajudá-los. O site funciona nos moldes de plataformas de crowdfunding: com a aprovação dos idealizadores do Bicharia, as pessoas postam seus projetos, e quem achar a ideia bacana contribui para colocá-los em prática.
As quantias variam de R$ 10 a R$ 1.000, e o pagamento pode ser feito em cartão de crédito, boleto ou transferência bancária. Se em 25 dias a iniciativa conseguir arrecadar mais de 50% do valor proposto, o idealizador já se habilita a receber a verba. Cabe ao responsável pelo projeto arregaçar as mangas e engajar as pessoas a colaborarem. “Faltando uma semana para acabar o projeto, as pessoas se mobilizam e se engajam mesmo”.
Caso não atinja os 50%, todos os apoiadores recebem o dinheiro de volta. Os apoiadores podem optar por receber o dinheiro ou utilizar o valor para apoiar outro projeto.
Lançado em outubro de 2012, o Bicharia já recebeu cerca de 100 projetos e ajudou, no mínimo, 100 animais. Os projetos mais comuns são de protetores independentes, que resgatam animais e precisam de dinheiro para custear os gastos com veterinário e ração. Outros solicitam ajuda para realizar mutirão de castração e fazer campanha educacional. “Eu gosto de projetos criativos, mesmo que tenham impactos indiretos. Quanto mais criativo, maior a chance. Uma vez recebemos um de uma menina que queria comprar roupinhas de animais para doar para as ONGs”, conta.
O bloqueio de projetos acontece apenas quando o valor pedido para a ajudar é acima do esperado. Segundo Flávio, o critério para a aprovação é um pouco subjetivo, podendo ser ajudado tanto apenas um animal quanto vários. “A gente bloqueia, na verdade a gente conversa, quando as pessoas não têm muita noção do que querem fazer ou pedem um valor absurdo. Quando pedem acima de R$ 10 mil, por exemplo, a gente conversa”. Também há a avaliação da capacidade das pessoas de gerirem o projeto, com organização, divulgação e execução. O valor médio solicitado pelos projetos é de R$ 3 mil. Apesar de já haver propostas de ajuda aos animais no Nordeste, como na Paraíba e na Bahia, até o momento não foi recebida nenhuma do Ceará. “Eu gostaria muito que as pessoas participassem, porque acredito que, assim como aqui no Rio Grande do Sul, a situação dos animais também deve ser bem ruim. Quanto mais estados a gente puder ajudar, melhor. Afinal, todos juntos podemos fazer a diferença”, conclui.
BORGES NETO LUCENA INFORMA
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