Terceira maior empresa global de bens de consumo, a multinacional disse que vai trabalhar junto à indústria para eliminar os processos.
De acordo com a Unilever, o anúncio foi comemorado pela Humane Society International (HSI), uma das maiores ONGs de proteção animal do mundo. “O comprometimento da Unilever em acabar com a trituração em larga escala de pintinhos machos vivos e considerar a possibilidade de usar ingredientes de origem vegetal para substituir o uso de ovos é um indicador de como inovações impulsionadas por preocupações acerca do bem-estar animal estão ajudando na emergência de debates cruciais na indústria alimentícia global", disse Elissa Lane, vice-diretora de animais de produção da HSI.
Na avicultura comercial, pintinhos machos são descartados em larga escala, já que não produzem ovos. A eliminação é feita por maceração ou sufocamento logo no primeiro dia de vida do animal. Eles são jogados vivos - sem nenhum método de insensibilização - em máquinas trituradoras ou em sacos plásticos para que morram por sufocamento.
Em comunicado, a Unilever disse que vai trabalhar para que uma tecnologia que determina o sexo das aves antes do nascimento, ainda na fase embrionária, seja viável científica e economicamente. De acordo com a empresa, o sucesso da tecnologia eliminaria o sofrimento de bilhões de pintinhos todos os anos.
A empersa já tinha anunciado que trabalhará apenas com ovos produzidos em sistemas sem gaiolas a partir de 2020 em sua política de fornecimento global.
Globo Rural
BORGES NETO LUCENA INFORMA
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