Apesar do amplo favoritismo posto pela imprensa nacional que dá como certa a indicação do senador paraibano Vital do Rêgo (PMDB) para o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União, o paraibano prefere o clima de pês no chão e agradece a lembrança do seu nome para o cargo. Vital garantiu que o seu partido ainda vai se reunir para definir o assunto.“É muito honroso, mas o PMDB não me indicou ainda e vai discutir isso internamente”, afirmou o senador Vital do Rêgo, sobre a indicação para avaga de Ministro do TCU.Há poucos dias o Palácio do Planalto fez chegar aos parlamentares do PMDB no Senado a mensagem de que aceita a indicação do senador Vital do Rêgo (PMDB) para o Tribunal de Contas da União se o partido apoiar o nome de José Eduardo Cardozo para o Supremo Tribunal Federal. A matéria foi publicada no portal IG. De acordo com a notícia, caso Cardozo vá mesmo para o STF, a Justiça poderia ficar com o Advogado Geral da União, Luís Inácio Adams.Esta semana a Folha de São Paulo publicou que “caciques” do PMDB teriam sinalizados à presidenta Dilma Rousseff que, se ela indicar o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para a vaga do ministro Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal (STF), a indicação será barrada pelo partido no Senado, que tem a prerrogativa constitucional de analisá-la. Maior bancada da Casa, o PMDB tem entre seus próceres alguns dos alvos de ações da Polícia Federal, subordinada à pasta chefiada por Cardozo durante a campanhas eleitorais de 2014.A vaga no STF foi aberta com o anúncio da aposentadoria do ministro Joaquim Barbosa, em julho. A presidenta Dilma Rousseff não tem prazo para promover a substituição, mas deve fazê-lo até o fim do ano. Além de Cardozo, estão no páreo o procurador geral da República, Rodrigo Janot; o ministro do Superior Tribunal de Justiça Benedito Gonçalves; o subprocurador da República Eugênio Aragão; o professor da Universidade de São Paulo Heleno Torres; o professor da Universidade Federal do Paraná Luiz Fachin; e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinícius Furtado.
BORGES NETO LUCENA INFORMA
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