O deputado federal Luiz Couto (PT-PB) comentou, em pronunciamento na Câmara, nesta segunda-feira (9), o andamento da Operação Zelotes, da Polícia Federal. Couto afirmou que estranhou as associações feitas depois do cumprimento de mandado de busca e apreensão na empresa LFT Marketing Esportivo, que pertence a Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-Presidente Luís Inácio Lula da Silva.
"Tentaram associar a aprovação da MP 471 à empresa do filho do Lula, bem como a um contrato que só seria celebrado em 2014 e a um pagamento efetuado em 2015. A emenda foi editada em 2009, e a empresa foi criada apenas em 2011. Vale acrescentar ainda que a MP 471 teve como relatores parlamentares da oposição na Câmara e no Senado e foi aprovada com voto unânime, por acordo de líderes do governo e da oposição, sem nenhuma emenda ou alteração. São ilações forçadas, oportunistas, forjadas com o claro intuito de atingir o ex-presidente Lula. A empresa do filho de Lula não tem relação com as investigações. E a mesma afirmação é válida a respeito de Lula. O ex-Presidente não é investigado na Operação Zelotes, que apura um esquema de corrupção e compra de decisões no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais", explicou Luiz Couto.
Ele evidenciou que nenhum dos conselheiros do Carf foi indicado pelo PT e que nenhum deles integra um dos três mil cargos de confiança que podem ser indicados legalmente pela autoridade eleita.
Estimativas iniciais mostram que, somente nos últimos oito anos, o crime de sonegação fiscal e previdenciária investigado pela Operação Zelotes, com envolvimento do CARF e megaempresas, lesou o erário em mais de R$ 19 bilhões, quantia correspondente à metade do déficit do orçamento de 2016 e uma cifra três vezes maior que o desfalque na Petrobras.
"É um escândalo de grande magnitude e, por isso, a Operação Zelotes deveria mesmo se concentrar nessas investigações e não perder jamais o foco sobre o objetivo central de seu trabalho. Compete, sim, à Polícia Federal realizar busca e apreensão nos escritórios das empresas, grupo de mídia e bancos fraudadores, mas, na contramão do processo, o condomínio policial-jurídico-midiático de oposição se empenha em engendrar e divulgar uma série de falsas alegações e notícias que dão conta de supostas negociatas entre o governo Lula e a indústria automobilística para a aprovação de benefícios fiscais àquele setor. Na ausência de qualquer dado concreto contra Lula, não hesitaram em implicar o filho dele nesta trama inverossímil e insidiosa", denunciou Luiz Couto.
O parlamentar petista também estranhou que o Ministro Augusto Nardes do Tribunal de Contas da União, ex-Deputado do PP e cujo sobrinho-sócio, Carlos Juliano teve a empresa, essa sim, citada por intermediação para o Grupo RBS no Carf, prossiga em sua cruzada militante pelo impeachment da Presidente Dilma.
Segundo o Jornalista da ISTOÉ, Marcelo Rocha, existe uma anotação recolhida pela Polícia Federal, na casa do advogado Edison Pereira Rodrigues, ex-presidente do Carf e ligado à SGR empresarial, onde traz os custos de ministros com um montante de R$ 2.556.974 reais. Segundo a matéria, este custo seria relacionado apenas a pagamentos feitos a Nardes e ao seu sobrinho e sócio. Segundo o entendimento da Policia Federal, os valores relacionados ao Ministro estão provados não só neste documento, mais em outros que a polícia tem em mãos.
"Tentaram associar a aprovação da MP 471 à empresa do filho do Lula, bem como a um contrato que só seria celebrado em 2014 e a um pagamento efetuado em 2015. A emenda foi editada em 2009, e a empresa foi criada apenas em 2011. Vale acrescentar ainda que a MP 471 teve como relatores parlamentares da oposição na Câmara e no Senado e foi aprovada com voto unânime, por acordo de líderes do governo e da oposição, sem nenhuma emenda ou alteração. São ilações forçadas, oportunistas, forjadas com o claro intuito de atingir o ex-presidente Lula. A empresa do filho de Lula não tem relação com as investigações. E a mesma afirmação é válida a respeito de Lula. O ex-Presidente não é investigado na Operação Zelotes, que apura um esquema de corrupção e compra de decisões no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais", explicou Luiz Couto.
Ele evidenciou que nenhum dos conselheiros do Carf foi indicado pelo PT e que nenhum deles integra um dos três mil cargos de confiança que podem ser indicados legalmente pela autoridade eleita.
Estimativas iniciais mostram que, somente nos últimos oito anos, o crime de sonegação fiscal e previdenciária investigado pela Operação Zelotes, com envolvimento do CARF e megaempresas, lesou o erário em mais de R$ 19 bilhões, quantia correspondente à metade do déficit do orçamento de 2016 e uma cifra três vezes maior que o desfalque na Petrobras.
"É um escândalo de grande magnitude e, por isso, a Operação Zelotes deveria mesmo se concentrar nessas investigações e não perder jamais o foco sobre o objetivo central de seu trabalho. Compete, sim, à Polícia Federal realizar busca e apreensão nos escritórios das empresas, grupo de mídia e bancos fraudadores, mas, na contramão do processo, o condomínio policial-jurídico-midiático de oposição se empenha em engendrar e divulgar uma série de falsas alegações e notícias que dão conta de supostas negociatas entre o governo Lula e a indústria automobilística para a aprovação de benefícios fiscais àquele setor. Na ausência de qualquer dado concreto contra Lula, não hesitaram em implicar o filho dele nesta trama inverossímil e insidiosa", denunciou Luiz Couto.
O parlamentar petista também estranhou que o Ministro Augusto Nardes do Tribunal de Contas da União, ex-Deputado do PP e cujo sobrinho-sócio, Carlos Juliano teve a empresa, essa sim, citada por intermediação para o Grupo RBS no Carf, prossiga em sua cruzada militante pelo impeachment da Presidente Dilma.
Segundo o Jornalista da ISTOÉ, Marcelo Rocha, existe uma anotação recolhida pela Polícia Federal, na casa do advogado Edison Pereira Rodrigues, ex-presidente do Carf e ligado à SGR empresarial, onde traz os custos de ministros com um montante de R$ 2.556.974 reais. Segundo a matéria, este custo seria relacionado apenas a pagamentos feitos a Nardes e ao seu sobrinho e sócio. Segundo o entendimento da Policia Federal, os valores relacionados ao Ministro estão provados não só neste documento, mais em outros que a polícia tem em mãos.
Da Redação com Assessoria
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