Nas redes sociais, Cunha cita Cássio ao se defender de recebimento de propina


Em suas redes sociais, presidente da câmara Eduardo Cunha (PMDB) rebateu as acusações de que teria recebido R$ 45 milhões em propinas para aprovar emenda a favor da BTG e, em sua defesa, ele citou o nome do senador paraibano Cássio Cunha Lima (PSDB).
No comunicado, Cunha alegou que foi o parlamentar paraibano que relatou a Medida Provisória 608. “Eu nem participei da Comissão”, garante o peemedebista.
 A PGR (Procuradoria Geral da República) informou que a anotação no documento encontrado na residência de Diogo Ferreira continha o seguinte texto: “Em troca de uma emenda à Medida Provisória número 608, o BTG Pactual, proprietário da massa falida do banco Bamerindus, o qual estava interessado em utilizar os créditos fiscais de tal massa, pagou ao deputado federal Eduardo Cunha a quantia de R$ 45 milhões”.
 Aprovada em 2013, a Medida Provisória 608 permite ao Banco Central determinar a extinção de dívidas dos bancos ou sua conversão em ações quando julgar ser preciso preservar o “regular funcionamento do sistema financeiro”, segundo critérios estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
O governo pretende assim, impedir que a deterioração iminente da situação econômica da instituição atinja um ponto de não viabilidade. Isso aumentaria também a capacidade de absorção de perdas e a facilidade de compor o capital complementar exigido pelas regras prudenciais de Basileia III.
 “Repito, o fato é falso, assim como estou achando isso uma armação. Por que não esclareceram com o tal assessor essa anotação? Amanhã qualquer um anota qualquer coisa sobre terceiros e vira verdade? Desafio a provarem qualquer emenda minha que tenha sido aprovada nessa MP. Desafio a encontrarem qualquer participação minha em discussão dessas MP”, afirmou o deputado.

Redação

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