Ao menos 22 pessoas morreram em dois atentados suicidas cometidos contra um posto de controle do exército na cidade síria de Homs nesta terça-feira (26), anunciou o governador da província. Os ataques acontecem no dia em que reduto rebelde foi dominado pelas tropas presidenciais.
Os atentados foram cometidos por dois homens que se aproximaram com um carro de um posto de controle militar no bairro de Zahra, que já foi alvo de ataques nos últimos meses.
Um deles saiu do carro antes que o outro se explodisse dentro do veículo. Depois o segundo explodiu seu cinturão junto às pessoas que chegavam para socorrer as vítimas, informou o governador Talal Barazi afirmou à AFP. O último atentado em Zahra, em 28 de dezembro, deixou 14 mortos e 132 feridos. Em 12 de dezembro, outro atentado com carro-bomba matou 16 pessoas. O grupo Estado Islâmico reivindicou vários atentados na região.
Reduto rebelde O exército sírio, com o apoio dos combatentes do movimento libanês Hezbollah, de oficiais iranianos e da aviação russas, conquistou o reduto rebelde de Sheikh Miskin, perto da fronteira com a Jordânia, anunciou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
As tropas leais ao presidente sírio Bashar al-Assad assumiram o "controle total de Sheikh Miskin na província meridional de Deraa", após uma ofensiva de um mês, segundo o OSDH.
Nesta terça, o ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, afirmou que a intervenção russa na Síria colaborou para "inverter a situação" contra os rebeldes.
Ele também negou que o governo russo tenha pediu ao presidente sírio, Bashar al-Assad, para renunciar, segundo a Reuters. "Em ambos os casos a resposta é não", disse Lavrov em entrevista coletiva. "Isso não é verdade... Ninguém perguntou sobre asilo político, e ninguém ofereceu qualquer coisa desse tipo".
Negociações de paz O líder da equipe de negociação que representa a oposição síria disse que não está otimista com as iminentes conversas de paz. Assad al-Zoubi disse que as recentes manobras diplomáticas “não deram razão para otimismo”, segundo o canal de TV Al-Hadath, que é transmitido em árabe, segundo a Reuters.
As declarações lançam dúvidas sobre se o grupo vai de fato comparecer às reuniões planejadas para começar na sexta-feira (29) em Genebra. O grupo já disse que a oposição não vai participar a menos que o governo sírio e seus aliados russos interrompam os ataques aéreos e retirem o cerco a cidades.
O enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, afirmou que o encontro em Genebra terá como meta dar início a uma negociação de seis meses, buscando primeiro um cessar-fogo e depois trabalhando em prol de um desfecho político para uma guerra que já matou mais de 250 mil pessoas e forçou outras 10 milhões a fugir.
Assad al-Zoubi, no entanto, afirmou que não pode “impor condições” à delegação da oposição.
G1
Os atentados foram cometidos por dois homens que se aproximaram com um carro de um posto de controle militar no bairro de Zahra, que já foi alvo de ataques nos últimos meses.
Um deles saiu do carro antes que o outro se explodisse dentro do veículo. Depois o segundo explodiu seu cinturão junto às pessoas que chegavam para socorrer as vítimas, informou o governador Talal Barazi afirmou à AFP. O último atentado em Zahra, em 28 de dezembro, deixou 14 mortos e 132 feridos. Em 12 de dezembro, outro atentado com carro-bomba matou 16 pessoas. O grupo Estado Islâmico reivindicou vários atentados na região.
Reduto rebelde O exército sírio, com o apoio dos combatentes do movimento libanês Hezbollah, de oficiais iranianos e da aviação russas, conquistou o reduto rebelde de Sheikh Miskin, perto da fronteira com a Jordânia, anunciou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
As tropas leais ao presidente sírio Bashar al-Assad assumiram o "controle total de Sheikh Miskin na província meridional de Deraa", após uma ofensiva de um mês, segundo o OSDH.
Nesta terça, o ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, afirmou que a intervenção russa na Síria colaborou para "inverter a situação" contra os rebeldes.
Ele também negou que o governo russo tenha pediu ao presidente sírio, Bashar al-Assad, para renunciar, segundo a Reuters. "Em ambos os casos a resposta é não", disse Lavrov em entrevista coletiva. "Isso não é verdade... Ninguém perguntou sobre asilo político, e ninguém ofereceu qualquer coisa desse tipo".
Negociações de paz O líder da equipe de negociação que representa a oposição síria disse que não está otimista com as iminentes conversas de paz. Assad al-Zoubi disse que as recentes manobras diplomáticas “não deram razão para otimismo”, segundo o canal de TV Al-Hadath, que é transmitido em árabe, segundo a Reuters.
As declarações lançam dúvidas sobre se o grupo vai de fato comparecer às reuniões planejadas para começar na sexta-feira (29) em Genebra. O grupo já disse que a oposição não vai participar a menos que o governo sírio e seus aliados russos interrompam os ataques aéreos e retirem o cerco a cidades.
O enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, afirmou que o encontro em Genebra terá como meta dar início a uma negociação de seis meses, buscando primeiro um cessar-fogo e depois trabalhando em prol de um desfecho político para uma guerra que já matou mais de 250 mil pessoas e forçou outras 10 milhões a fugir.
Assad al-Zoubi, no entanto, afirmou que não pode “impor condições” à delegação da oposição.
G1
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