Depois de receber novas críticas de entidades de saúde e defesa do consumidor em relação à proposta de um "plano de saúde popular", com menos serviços do que o ofertado pelos planos atuais, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, anunciou nesta segunda-feira (8) que irá ampliar o grupo de trabalho criado para discutir a projeto dentro do governo.
A mudança ocorre após críticas de entidades como a Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), para quem a composição do grupo apenas por representantes do governo e de empresas de planos de saúde trazia riscos de "retrocesso" aos direitos dos usuários desses serviços.
Inicialmente anunciado como plano de saúde "popular", o projeto, rebatizado agora de plano "acessível", prevê mudança nas regras da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) para que sejam ofertados no mercado planos com cobertura menor de procedimentos do que o rol mínimo obrigatório definido pela agência.
Folha de São Paulo
BORGES NETO - LUCENA INFORMA
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