A Polícia Militar deteve 26 pessoas na tarde deste domingo (4) antes do início do protesto contra o governo do presidente Michel Temer (PMDB) na Avenida Paulista, no Centro de São Paulo. Entre os detidos há oito menores. Todos foram levados para o Deic (Departamento De Investigações Sobre Crime Organizado) e ficaram horas incomunicáveis, sem a presença de advogados ou familiares.
De acordo com a Polícia Civil, os detidos, que estavam divididos em dois grupos, estavam perto do Centro Cultural, na Zona Sul, quando foram abordados. Eles devem ser indiciados por associação criminosa. O motivo das prisões ainda é desconhecido. Na madrugada desta segunda (5), os detidos ainda não tinham sido liberados, mais de 12 horas após a prisão, por volta das 16h. No Deic, os menores estavam acompanhados pelo Conselho Tutelar e os 18 maiores passarão por uma audiência de conciliação antes de serem liberados, que deve ocorrer na tarde desta segunda-feira.
Grupos contrários ao governo de Temer fizeram um protesto em São Paulo neste domingo (4). O ato correu pacífico por cerca de quatro horas. Depois que os organizadores declararam o protesto encerrado, a polícia dispersou os manifestantes com bombas de gás e jatos d´água. Houve correria. Uma agência bancária teve uma vidraça quebrada. Sacos de lixo foram jogados no meio da via no Largo da Batata e pequenos grupos colocaram fogo neles.
Esta foi a sétima manifestação contra o presidente em uma semana. Guilherme Boulos, coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), disse que 100 mil pessoas participaram do ato. A Polícia Militar não divulgou estimativa. No auge, a manifestação ocupou três quarteirões da Avenida Paulista.
Em nota no Twitter, a PM disse: "Em manifestação inicialmente pacífica, vândalos atuam e obrigam PM a intervir com uso moderado da força / munição química". Depois, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que "após os organizadores encerrarem a manifestação, houve um princípio de tumulto na Estação Faria Lima do Metrô, que se transformou em depredação". "Vândalos quebraram catracas, colocando em risco funcionários. A Polícia Militar atuou para restabelecer a ordem pública, sendo recebida a pedradas, intervindo com munição química e utilização de jato d'água", afirmou o comunicado.
A PM também informou que nove pessoas foram detidas com pedras, pedaços de ferro e máscaras e encaminhadas ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). O horário e a maneira como foram feitas as prisões não tinham sido informados até a última atualização desta reportagem.
Convocada pelas redes sociais, a manifestação foi organizada pela Frente Brasil Popular – formada por movimentos como Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) – e pelo grupo Povo Sem Medo, que reúne mais de 30 movimentos sociais, como o MTST. Além de querer a saída de Temer, os manifestantes levavam faixas pedindo a convocação de novas eleições presidenciais. “Quem diria que, mais de 30 anos depois, os brasileiros e brasileiras precisassem ir às ruas para defender Diretas Já. A voltar a defender o direito de eleger um presidente da República”, disse Boulos.
G1
De acordo com a Polícia Civil, os detidos, que estavam divididos em dois grupos, estavam perto do Centro Cultural, na Zona Sul, quando foram abordados. Eles devem ser indiciados por associação criminosa. O motivo das prisões ainda é desconhecido. Na madrugada desta segunda (5), os detidos ainda não tinham sido liberados, mais de 12 horas após a prisão, por volta das 16h. No Deic, os menores estavam acompanhados pelo Conselho Tutelar e os 18 maiores passarão por uma audiência de conciliação antes de serem liberados, que deve ocorrer na tarde desta segunda-feira.
Grupos contrários ao governo de Temer fizeram um protesto em São Paulo neste domingo (4). O ato correu pacífico por cerca de quatro horas. Depois que os organizadores declararam o protesto encerrado, a polícia dispersou os manifestantes com bombas de gás e jatos d´água. Houve correria. Uma agência bancária teve uma vidraça quebrada. Sacos de lixo foram jogados no meio da via no Largo da Batata e pequenos grupos colocaram fogo neles.
Esta foi a sétima manifestação contra o presidente em uma semana. Guilherme Boulos, coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), disse que 100 mil pessoas participaram do ato. A Polícia Militar não divulgou estimativa. No auge, a manifestação ocupou três quarteirões da Avenida Paulista.
Em nota no Twitter, a PM disse: "Em manifestação inicialmente pacífica, vândalos atuam e obrigam PM a intervir com uso moderado da força / munição química". Depois, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que "após os organizadores encerrarem a manifestação, houve um princípio de tumulto na Estação Faria Lima do Metrô, que se transformou em depredação". "Vândalos quebraram catracas, colocando em risco funcionários. A Polícia Militar atuou para restabelecer a ordem pública, sendo recebida a pedradas, intervindo com munição química e utilização de jato d'água", afirmou o comunicado.
A PM também informou que nove pessoas foram detidas com pedras, pedaços de ferro e máscaras e encaminhadas ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). O horário e a maneira como foram feitas as prisões não tinham sido informados até a última atualização desta reportagem.
Convocada pelas redes sociais, a manifestação foi organizada pela Frente Brasil Popular – formada por movimentos como Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) – e pelo grupo Povo Sem Medo, que reúne mais de 30 movimentos sociais, como o MTST. Além de querer a saída de Temer, os manifestantes levavam faixas pedindo a convocação de novas eleições presidenciais. “Quem diria que, mais de 30 anos depois, os brasileiros e brasileiras precisassem ir às ruas para defender Diretas Já. A voltar a defender o direito de eleger um presidente da República”, disse Boulos.
G1
BORGES NETO - LUCENA INFORMA
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