Teori prorroga até novembro um dos inquéritos sobre Renan na Lava Jato



 O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou até novembro um dos oito inquéritos que investigam o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na Operação Lava Jato. O pedido, feito pela Polícia Federal e reiterado pela Procuradoria Geral da República, foi atendido nesta segunda-feira (26).
Aberta em março, a investigação apura suposta prática de corrupção passiva e lavagem de dinheiro a partir de fatos narrados pelo delator Carlos Alexandre de Souza Rocha, o Ceará, um entregador de dinheiro do doleiro Alberto Youssef.
A Procuradoria Geral da República vê indícios de "repasse, de forma oculta e disfarçada" de "vantagem pecuniária indevida" ao parlamentar.
Quando o inquérito foi aberto, em março, Calheiros afirmou, por meio de sua assessoria, não conhecer Ceará nem o doleiro Alberto Youssef, "que já afirmou em depoimento não conhecer o senador". O senador afirmou estar à disposição das autoridades para esclarecer quaisquer assuntos.
Segundo o delator, entre janeiro e fevereiro de 2014, Youssef disse a ele para pegar R$ 1 milhão em Recife (PE) e levar para Renan em Maceió. O dinheiro seria parte de dívida da construtora Camargo Corrêa com Youssef.
Em depoimento, o também delator Alberto Youssef confirmou que mandou Ceará buscar o dinheiro devido pela Camargo Corrêa e levar a Alagoas para a OAS, já que ele era responsável pela administração do caixa dois das empreiteiras. O doleiro negou que tenha dito que o dinheiro era para o senador.
G1

BORGES NETO - LUCENA INFORMA

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