Indicação de Guterres para a ONU repercute na Europa



 O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou hoje, em nota publicada nosite da presidência, que foi “com uma grande alegria e emoção que recebi a notícia do acordo no Conselho de Segurança para propor António Guterres como próximo Secretário-Geral das Nações Unidas.”
Guterres, de 67 anos, foi primeiro-ministro de Portugal entre 1995 e 2002. Nas Nações Unidas, ele atuou como alto-comissário para os refugiados, chefiando a agência da ONU especializada no tema, a Acnur, entre junho de 2005 a dezembro de 2015.
O presidente português disse, ainda, que Guterres é o melhor candidato para o cargo, e que a conquista é uma vitória da competência e da transparência e é também uma vitória de um consenso nacional.
Martin Schulz, presidente do Parlamento Europeu, também se manifestou favorável à candidatura de Guterres, em seu perfil no Twitter. "Ele será um sensacional secretário-geral das Nações Unidas. Um orgulho para a Europa."
site britânico de notícias, BBC, deu destaque à notícia, afirmando que o desafio do novo secretário-geral será o de “consertar a organização e dar-lhe um pouco de coração”.
Indicação reforça unidade
Já o jornal The Guardian afirmou que, em uma rara demonstração de unidade, todos os 15 embaixadores do Conselho de Segurança concordaram com o nome de Guterres, e espera-se que seja cumprida a escolha na votação formal de hoje (6).
Na França, os jornais Le FigaroLe Monde e a Agence France Presse também deram destaque ao bom desempenho de Guterres, afirmando que ele deve ser o sucessor de Ban Ki-moon, atual secretário-geral da ONU.
O jornal espanhol El País afirmou que Guterres é um português “com determinação e sem inimigos”.
Samantha Power, embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU), afirmou que o candidato português impressionou os 15 países membros do Conselho de Segurança durante todo o processo.
Nesta quinta-feira, em Nova Iorque, o novo secretário-geral da ONU será eleito pelos 193 países representados na Assembleia Geral, por maioria simples. O mandato é de cinco anos.
Segundo anúncio do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o português António Guterres “surgiu como a escolha unânime”.

EBC

BORGES NETO - LUCENA INFORMA

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