Líderes do G7 não conseguem encontrar posição comum sobre o clima

Os líderes do G7 reconheceram neste sábado (27) em Taormina, na Sicília, sua incapacidade de convencer um presidente americano inflexível sobre a questão das mudanças climáticas.
Apesar da pressão dos europeus (Alemanha, França, Itália, Grã-Bretanha e União Europeia), do Canadá e do Japão, Donald Trump não se rendeu. Ele deverá anunciar sua decisão a respeito do acordo climático de Paris na próxima semana.
A declaração final da cúpula, iniciada na sexta-feira (26) no balneário siciliano, irá, portanto, constatar a falta de entendimento sobre a questão do aquecimento global, pela primeira vez depois de dezenas de comunicados do G7 afirmando a necessidade de reduzir as emissões de gases do efeito estufa.
Os Estados Unidos vão confirmar neste texto que continuam a refletir sua posição sobre o clima, enquanto os outros seis países do G7 irão reafirmar seu compromisso com os acordos de Paris, tomando nota da posição americana, indicaram fontes europeias.
"Este é um resultado aquém dos de cúpulas anteriores, mas esperávamos por isso", minimizou um funcionário de uma delegação europeia.
Para outros, o importante é que os Estados Unidos seguem no jogo. Nesta perspectiva, a presidência francesa se recusa a falar de "fracasso", embora reconheça "não ser uma formulação ideal".
"Um ponto de grande preocupação para nós é a manutenção dos Estados Unidos no acordo, não queremos os americanos fora", argumentou-se em Paris, antes do G7.
G1 

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