Por Vitor Feitosa
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Várias denúncias foram registradas pelos consumidores que tentaram aproveitar as promoções. Eles alegaram que a empresa os abordou na entrada da loja, lacrando as bolsas de mão com um saco plástico, o que provocou ainda mais filas.
De acordo com o secretário Helton Renê, o Procon-JP fiscalizou os locais no momento das vendas e constatou em flagrante a irregularidade praticada, caracterizada como prática abusiva. “Autuamos o estabelecimento, que responderá pelo descumprimento à legislação consumerista”, explicou ele.
Helton afirma ainda que, segundo a legislação, a empresa não pode de maneira alguma repassar ao consumidor uma possível perda. Acontece que a rede de lojas presumiu que, pelo período de promoções e por ter tanta gente dentro do local, alguns clientes poderiam se aproveitar da situação e suprimir determinados produtos.
“O artigo 39º inciso V do CDC diz claramente que é ilegal exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva, o que nesse caso, seria já repassar para o cliente uma possível perda, punindo-o através do constrangimento. A loja é que teria que se equipar adequadamente para atender a uma grande demanda”, complementa o secretário.
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