Um maracatu, uma música que foi trilha sonora de filmes e outra que será executada pela primeira vez na Paraíba são alguns dos destaques do concerto que a Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba vai apresentar nesta quinta-feira (3), com a participação do violinista Vinícius Amaral. O 2º Concerto Oficial da Temporada 2018 da OSJPB começa às 20h30, na Sala de Concertos Maestro José Siqueira, na Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc), em João Pessoa, com entrada gratuita. A regência é do maestro Luiz Carlos Durier.
O concerto terá início com a execução de “Eu Sou do Forte (Maracatu)”, de Zumba, como ficou conhecido o compositor pernambucano J. Gonçalves (1889-1974). Na sequência, será a vez de duas obras do compositor, pianista e organista francês Camille Saint-Säens (1835-1921): “Dança Macabra, Op. 40 – Poema Sinfônico”, com o violinista Vinícius Amaral, e “Havanaise Op. 83”.
Encerrando a apresentação da noite, os músicos da OSJPB vão executar a “Sinfonia n. 9 em Si menor, Op, 143 – As Estações” (O Inverno, A Transição para a Primavera, A Primavera, O Verão, Introdução ao Outono e O Outono), do compositor, violinista e regente alemão Louis Spohr (1784-1859).
De acordo com o maestro, o público vai ter a oportunidade de conferir grandes momentos. “Primeiro a abertura, que é um maracatu. Os efeitos de uma música popular, regional, executada com sons de uma orquestra sinfônica são muito bonitos. É muito empolgante porque o maracatu é uma música instigante, e dentro da orquestra fica de uma riqueza maravilhosa”, observou.
“O segundo é o solista que vai tocar a Dança Macabra, do francês Camile Saint-Säens”, disse o maestro. “É uma música composta no século XX que serviu de trilha sonora para diversos filmes, diversas novelas. Uma música muito bonita porque o compositor coloca o instrumento xilofone pela primeira vez na orquestra, e na melodia ele representa o quebrar dos ossos dos esqueletos”.
Outro destaque será a sinfonia que vai ser tocada pela primeira vez na Paraíba. “A música de Louis Spohr é uma sinfonia que define, através dos sons, através das emoções melódicas e rítmicas, as sensações das quatro estações, começando com inverno, primavera e findando com o outono”, explicou Luiz Carlos Durier.
Solista – Mestre em Música (Práticas Interpretativas – violino) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Vinicius Amaral é, atualmente, spalla da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Paraíba (OSUFPB). Foi spalla da Orquestra Sinfônica Nacional da Universidade Federal Fluminense (OSN/UFF) entre os anos de 2009 e 2012; também foi integrante da Orquestra Petrobras Sinfônica (OPES), da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (OSTM) e da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB).
Como camerista, apresentou-se em diversos estados do Brasil bem como na Alemanha, Suíça, Estados Unidos, África do Sul e Paraguai. Integrou o Quarteto Radamés Gnattali durante o ano de 2009, sendo, com este, vencedor do XIII Prêmio Carlos Gomes de Música Erudita (SP) como melhor conjunto de câmara.
Atuou como solista frente à Orquestra do Johann-Andreas-Schmeller-Gymnasium Nabburg (Alemanha), Orquestra Sinfônica Nacional/UFF, Orquestra Sinfônica da Bahia, Camerata Florianópolis, Orquestra Sinfônica da UFPB, Orquestra de Câmara da UNIRIO, Orquestra da Escola de Música de Piracicaba, entre outras. Entre suas premiações em concursos, destacam-se: vencedor do I Concurso Nacional para Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica Nacional/UFF (Niterói, 2001), 1° lugar no XVI Concurso Jovens Instrumentistas Brasil (Piracicaba, 2003), 2° lugar no Concurso Nacional de Cordas “Paulo Bosísio” (Juiz de Fora, 2001 e 2003), vencedor do III Concurso Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica da Bahia (Salvador, 2004). postado por fernando coutinho- naçãoruralista.com.br
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