Preço médio da gasolina volta a subir e vai a R$ 4,257, aponta ANP


O preço médio da gasolina nos postos do país voltou a subir na semana passada, atingindo novas máximas no ano, segundo pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O preço médio do litro de gasolina para os consumidores ficou em R$ 4,257, ante R$ 4,225 na semana anterior, o que corresponde a uma alta de 0,76%. Na última pesquisa, havia recuado 0,02%.
Com o novo aumento, a gasolina acumula alta de 3,85% desde o início do ano, e avança 21,28% desde que a Petrobras iniciou sua nova política de preços, em julho do ano passado.
Já o litro do diesel passou de R$ 3,495 para R$ 3,551 na semana encerrada no dia 12 de maio, um aumento de 1,6% na semana. No ano, a alta acumulada é de 6,76%.
Por outro lado, o etanol caiu pela 5ª semana seguida, de R$ 2,853 para R$ 2,802, um recuo de 1,79%. No ano, a queda acumulada chega a 3,78%.
Preços dos combustíveis
Valor por litro, na média nacional
em R$gasolinadieseletanol22/46/520/53/617/61/715/729/712/825/88/922/907/1021/103/1117/112/1215/1230/1213/127/110/224/29/223/37/421/045/522,533,544,5
Fonte: ANP

Gás de cozinha recua


Na semana passada, o preço médio do botijão de 13 kg de gás de cozinha recuou de R$ 66,97 para R$ 66,82, segundo a ANP.

Alta do petróleo


A alta da gasolina acompanha os reajustes feitos pela Petrobras em meio à escalada dos preços internacionais do petróleo. Nos últimos dias, os preços do petróleo passaram a avançar com força após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar a saída do país de um acordo nuclear com Irã e ameaçar sanções sobre a nação asiática, um grande produtor e exportador da commodity.
O reajuste faz parte da política de preços da empresa, que muda os valores quase diariamente com o objetivo de acompanhar as cotações internacionais. O repasse ou não para o consumidor final depende dos postos.
A política de reajustes da Petrobras visa seguir as oscilações do mercado internacional, entre outros fatores, além de manter sua competitividade e uma melhor posição no mercado de combustíveis, evitando que as suas cotações fiquem abaixo da paridade externa.
Desde julho, as cotações de gasolina e diesel praticadas pela Petrobras acumulam altas de cerca de 40%, segundo a Reuters.
G1 

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