Família de Leto critica morosidade em processo e cassação de direitos


A procuradora do ex-prefeito de Cabedelo, Leto Viana, e da vereadora afastada Jacqueline Monteiro Franca, Cláudia Monteiro, apontou morosidade e descaso da justiça na análise do processo da operação ‘Xeque-Mate’, além da não garantia de direitos aos dois, que estão presos há 11 meses.
Em contato com o Portal MaisPB, Cláudia, que é responsável por administrar os bens do casal, lembrou que o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) encaminhou o processo há dois meses para o Tribunal de Justiça. Apesar disso, não houve andamento. Sob responsabilidade da Comarca de Cabedelo há duas semanas, o processo teve o mesmo destino, segundo ela.
“Não deram oportunidade para nada, as portas estão fechadas para concessão dos direitos”, avaliou. Ela destaca que desde a deflagração da operação, que prendeu onze pessoas, Leto Viana renunciou ao mandato de prefeito, o vice-prefeito, Flávio Oliveira, faleceu e a esposa de um dos presos iniciou tratamento contra um câncer, sem que o seu marido tivesse a oportunidade de apoiá-la.
Cláudia destaca ainda que desde o dia em que foram presos o ex-prefeito e a esposa não tiveram direito a visita íntima, mesmo com parecer favorável do Ministério Público para o ato. “São várias coisas que eles têm direito, mas que são usurpadas”, afirmou
Na operação foram presos, além do então prefeito Leto Viana, cinco vereadores, entre eles o presidente da Câmara Municipal Lúcio José do Nascimento Araújo e a vice-presidente, Jacqueline Monteiro Franca. A ação investigou um esquema de desvio de recursos públicos da Prefeitura e da Câmara de Cabedelo.
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