Família de Michael Jackson abre processo para impedir exibição de documentário sobre abuso sexual

A equipe e a família de Michael Jackson estão entrando com um processo de US$ 100 milhões (cerca de R$ 376,8 milhões) em uma tentativa de impedir a exibição do documentário 'Leaving Neverland' na TV. O polêmico documentário está programado para ser exibido no Reino Unido no próximo mês e conta com entrevistas com dois homens - Wade Robson e James Safechuck - que afirmam terem sido abusados sexualmente pelo cantor quando crianças.
Mas o espólio do Rei do Pop está tentando impedir que o filme seja visto na TV, de acordo com o Daily Mail. O processo acusa a rede HBO de violar um contrato que foi assinado pelo próprio Michael em 1992, quando a Dangerous World Tour foi ao ar no canal. Dizem que o documentário faz isso alegando que o cantor molestou crianças enquanto ele estava nessa turnê. O processo afirma que: "É difícil imaginar uma violação mais direta da cláusula de não-depreciação".
O processo movido pela equipe de Michael também chama Wade e James de "admitidos perjuros" e se refere ao atual presidente da HBO, Richard Pepler, como um "fracassado". O documentário de quatro horas será transmitido pela HBO nos dias 3 e 4 de março nos Estados Unidos e no Reino Unido nos dias 6 e 7 de março.
O falecido cantor já havia confirmado os planos de processar os criadores de documentários, e seu irmão Jermaine Jackson negou todas as alegações feitas no filme. A família e a equipe jurídica de Jackson negam todas as acusações, atribuindo ao programa "uma tentativa escandalosa e patética de explorar e lucrar".
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BORGES NETO LUCENA INFORMA