Mourão diz que está 'pacificado' nas Forças Armadas elevar para 35 anos contribuição de militares

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta sexta-feira (1º) que está "pacificado" nas Forças Armadas aumentar de 30 para 35 anos o tempo de contribuição dos militares para aposentadoria. Mourão almoçou nesta sexta com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, para tratar da questão previdenciária dos militares.
Ao final do almoço com o titular da Defesa, o vice-presidente foi questionado por repórteres sobre se estava pacificada a proposta de elevar para 35 anos a contribuição dos integrantes das Forças Armadas.
"Tá, tá pacificado", respondeu Mourão aos jornalistas.
A reforma da Previdência é o primeiro grande projeto que o governo Jair Bolsonaro deve enviar ao Congresso Nacional. Nesta sexta, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que o texto da proposta de reforma da Previdência que será enviada ao Congresso pelo governo já está pronto e aguarda apenas uma definição do presidente Jair Bolsonaro.
A mudança nas regras previdenciárias é considerada pela equipe econômica como essencial para sanear as contas públicas, que vêm registrando rombos bilionários.
Os militares não fazem parte da Previdência Social, que é sustentada pelos trabalhadores da iniciativa privada e por subsídios do Tesouro Nacional.
As contribuições que os militares pagam em toda a vida profissional e mesmo quando se tornam inativos são os 7,5% sobre a remuneração bruta mais 3,5% para custear saúde e assistência social. Ao se aposentar, eles recebem o salário do último vencimento da ativa.
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BORGES NETO LUCENA INFORMA