OPINIÃO: A operação Fantoche e o Maior São João do Mundo


Na minha terra-natal, Serraria, há uma máxima popular: quando o povo diz, ou é, ou foi ou está para ser...

A prevalecer esta tal máxima, é de se imaginar possível que o famoso Maior São João do Mundo, de Campina Grande, não resista a uma boa sindicância. Afinal, sempre se comentou à boca miúda que muita coisa suspeita havia por trás deste grande evento, que já alcançou até repercussão internacional.
Dizia-se, por exemplo, que muita gente faturou alto em cima do famoso Maior São João do Mundo; que famílias amealharam uma boa grana explorando serviços inerentes ao evento e, sobretudo, que por trás daqueles famosos e milionários cachês de artistas haveria superfaturamento e rachas no triângulo poder público, intermediário e artista contratado...
Mas só boatos e nada de fato constatado.
As tais desconfianças no Maior São João do Mundo, porém, ganharam proporção maior quando entrou em cena a tal empresa Aliança Comunicação e Cultura LTDA, que formou uma parceria com a Prefeitura de Campina Grande. Houve muito bla-bla-bla depois que esta empresa se meteu no Maior São João do Mundo.
Agora piorou, sobretudo depois que um dono da tal Aliança foi preso durante a Operação Fantoche. Sob a empresa recai a acusação de superfaturamento e lavagem de dinheiro, para o que usava empresas de fachada
A essa altura, não é nada recomendável que a Prefeitura de Campina Grande continue mantendo a parceria com uma empresa acusada de tais práticas.

Wellington Farias

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