Oposição prepara plano para Venezuela pós-Maduro


A equipe de Juan Guaidó, presidente autoproclamado da Venezuela e que quer liderar uma eventual transição política, terá dois desafios emergenciais no caso do assumir o poder de fato no país: fazer chegar alimentos e remédios aos venezuelanos e estancar a hiperinflação de sete dígitos. Para isso, acordou uma ajuda de US$ 2 bilhões com países que reconhecem Guaidó como presidente interino e negocia outros US$ 2 bilhões com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a serem disponibilizados no primeiro dia de transição, para estabilização cambial.
O deputado opositor José Guerra, que assessora Guaidó no plano de transição, afirmou ao Valor que países que reconhecem Guaidó como presidente legítimo - como Brasil, Colômbia, EUA e parte da União Europeia - concordaram em deixar de prontidão US$ 2 bilhões para ajuda humanitária. Essa quantia poderá ser utilizada nos primeiros 90 dias de transição.
Um outro deputado que faz parte da equipe de transição de Guaidó, mas prefere não ser identificado, estima que no primeiro ano sejam necessários US$ 8 bilhões somente em ajuda para a compra de alimentos e remédios.
Valor Econômico 


BORGES NETO LUCENA INFORMA