Veículos de imprensa venezuelanos e usuários de redes sociais relataram falta de energia em diferentes partes da Venezuela na tarde desta quinta-feira (7). O site do jornal "El Nacional" afirma que pelo menos 21 bairros da capital Caracas e 8 estados do país foram afetados.
No Twitter, a empresa estatal de energia Corpoelec afirma que ocorreu uma sabotagem na usina hidrelétrica de Guri, situada no leste do país.
"Sabotaram a geração em Guri... Isso faz parte da guerra elétrica contra o Estado. Não vamos permitir isso! Estamos trabalhando para recuperar o serviço", disse a empresa, que não detalhou a extensão do problema.
#AHORA @LMOTTAD Sabotearon la generacion en Guri... Esto es parte de la guerra eléctrica contra el Estado. ¡No lo permitiremos! Estamos trabajando para recuperar el servicio @mppeevzla @dcabellor @NicolasMaduro@PresidencialVen @teleSURtv @VTVcanal8 @ActualidadRT @CorpoelecNE— CORPOELEC Informa (@CORPOELECinfo) 7 de março de 2019
"Fomos objeto novamente da guerra elétrica. Desta vez, eles nos atacaram na geração e transmissão no estado de Bolívar, especificamente em El Guri, na espinha dorsal da eletricidade", disse Luis Motta Domínguez, ministro da Energia Elétrica do governo de Nicolás Maduro. "Não vão nos derrotar", acrescentou, falando a uma emissora de TV local. Domínguez disse que em 3 horas o serviço estaria restabelecido.
Así se encuentra el boulevar de Sabana Grande y Chacaito luego del apagón en la gran capital y en el país. #TVVNoticias #TVVenezuelapic.twitter.com/Abqt0DLpNc— TVVenezuela Noticias (@TVVnoticias) 7 de março de 2019
#ATENCIÓN| (5:15pm) se le informa a nuestros usuarias y usuarios que motivado a falla eléctrica no prestan servicio comercial las líneas 1,2 y 3 del @metro_caracas, ¡Dale RT!@VTVcanal8 @UNoticias— Metro de Caracas (@metro_caracas) 7 de março de 2019
Venezuela em crise
Há muitos anos a Venezuela registra falhas no serviço elétrico. O governo costuma atribuir o problema a ações de sabotagem, mas analistas apontam deficiência na manutenção das instalações, má gestão e diminuição de investimentos.
O país está afundado em uma crise econômica dominada por hiperinflação, uma forte recessão e escassez de produtos básicos como alimentos e remédios.
G1
BORGES NETO LUCENA INFORMA
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