O vereador do Conde, Fernando Araújo é acusado de usar uma usuária analfabeta do Bolsa Família como laranja e desviar dinheiro. As investigação estão sendo coordenadas pelo delegado Allan Terruel, através da Delegacia Contra o Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil da Paraíba.
Além da mulher, outras pessoas foram utilizadas pelo vereador que confessou o crime. Além dele, outros vereadores estão sendo investigados.
Outros vereadores também serão investigados. O vereador confessou todas as acusações.
A Polícia Civil informou que as investigações se iniciaram no ano passado quando uma equipe do Bolsa Família do Conde procurou a mulher informando que ela perderia o benefício tendo em vista que já estaria trabalhando na Câmara Municipal.
“A mulher relatou que foi procurada pelo vereador Fernando informando que ela ganharia um dinheiro para que ele usasse o nome dela na Câmara de Conde. Com isso, ela ganharia R$ 100 e o resto do salário no valor de R$ 800 ela repassaria para o vereador, que depositava na própria conta bancária. A mulher estava desempregada e aceitou devido a necessidade.”, relatou o delegado.
Ainda segundo as investigações, a mulher foi até a Delegacia de Conde e denunciou o caso, que foi repassado para o delegado Allan Terruel e o policial deu início ao levantamento das informações.
Além dessa beneficiária, o vereador contratou outros funcionários fantasmas e ficava com a maior parte dos salários dos servidores, conforme a Polícia Civil.
Durante as investigações, o ex-vereador Muniz, e os atuais vereadores Malba, Luzimar e NaldoCell foram citados em depoimentos como participantes do esquema criminoso.
“Identificamos até que assessores não receberam dinheiro. As pessoas que tiveram nomes usados pelos vereadores e ficaram sem receberam os salários, devem procurar a Delegacia de Combate ao Crime Organizado, na Central de Polícia, em João Pessoa e denunciar para que possamos abrir investigação e combater a corrupção”, avisou o delegado.
Um vereador no Conde ganha de R$ 7.596,60 por mês, mas, com este esquema, a polícia estima que Fernando tenha colocado no próprio bolso mais de R$ 70 mil, através de assessores fantasmas, de 2017 a 2018.
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BORGES NETO LUCENA INFORMA