João Pessoa tem debate sobre controle de armas e munições em encontro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública

João Pessoa tem a realização do 13 º Encontro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). O procurador da República Antônio Edílio Magalhães Teixeira, do Ministério Público Federal (MPF) na Paraíba, estará na Mesa 17, sobre "Impacto do Estatuto do Desarmamento e estratégias de uso prático do controle de armas e munições como aliados na redução da violência armada". O Encontro ocorre desta quarta-feira (31) até a sexta-feira (2).

O procurador presidente o Inquérito Civil, que tramita em João Pessoa, sobre o controle de armas e munições. Esse inquérito apura como é feito o controle de rastreabilidade de munições de uso permitido e restrito no território nacional, especialmente das munições que são destinadas aos órgãos e agentes de segurança pública no país.
A Mesa 17 será coordenada pela conselheira do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Isabel Figueiredo, ex-diretora do Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública, da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça. Além de Edílio Magalhães, também farão parte da mesa os palestrantes Natália Pollachi (Instituto Sou da Paz); Alvaro Rogério Duboc Fajardo (delegado da PF e secretário de Economia e Planejamento do Estado do Espírito Santo) e Daniel Cerqueira (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
O que é o fórum
Constituído em março de 2006, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública surgiu a partir da articulação de um grupo de especialistas em segurança pública que visavam a criação de um canal permanente de discussão sobre o tema em âmbito nacional. Organização sem fins lucrativos, o fórum tem como missão "atuar como um espaço permanente e inovador de debate, articulação e cooperação técnica para a segurança pública no Brasil". Tem sede em São Paulo e atua em rede com diversos parceiros, apoiadores e representações institucionais, como a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), Anistia Internacional, Associação Nacional de Direitos Humanos, Pesquisa e Pós-Graduação (Andhep), Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), dentre vários outros.
Caso Marielle
O Ministério Público Federal acompanha o tema através de Inquérito Civil, instaurado em 2018, após ser noticiado que as munições utilizadas para matar a vereadora carioca Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes pertenciam ao Lote UZZ-18 (composto de 2.463.000 munições e 24.000 cartuchos), mesmo lote de munições usadas para assaltar a agência dos Correios no município de Serra Branca, no Cariri paraibano, em 2017.
CLICKPB


BORGES NETO LUCENA  INFORMA

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