O vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz Maia, está na Paraíba onde participa de um evento promovido pelo Instituto Brasileiro de Segurança e Justiça (iBRASJUS) para tratar sobre soluções para reduzir a violência no Brasil. Mas, esse não foi o único assunto tratado por ele com a imprensa local.
Ele também respondeu sobre o fato de o presidente da República, Jair Bolsonaro, sobre não escolher um xiita ambiental para ser o novo Procurador-geral. "A Constituição de 88 estabelece limites para o exercício do poder de cada uma das esferas em função do estado. O que o Ministério Público faz é fiscalizar o cumprimento das leis. Quando alguém diz que não quer alguma coisa, fazendo uma obrigação da lei, essa pessoa viola a lei, e quem faz isso tem que responder pelo ato de violação", disse.
Luciano Mariz Maia também falou sobre a lista tríplice para Procurador-geral e afirmou que a tradição da escolha da mesma já foi mudada. "A lista tríplice fugiu a sua tradição. Pela Lei Complementar 76 só pode ser nomeado quem for Subprocurador-geral e essa lei estimulou que quem não fosse Procurar-geral se lançasse candidato. O próprio ex-presidente da Associação se lançou candidato, então essa é uma lista diferente das anteriores", afirmou.
Sobre a discussão de redução da violência, ele falou que a responsabilidade disso vai além da atuação das polícias Civil e Militar. "A política pública significa só a atuação da Polícia Militar e Polícia Civil, mas fortemente o tratamento das pessoas que são afastadas da sociedade para estarem em penitenciárias, a partir dos vários estados, as diretrizes que norteiam a segurança, sendo efetivas das no seu cotidiano. Prisões que devolvam condição de humanidade de segurança e possibilidade de os familiares irem visitar sem precisar ceder a grupos que comandam dentro das prisões", destacou.
Para o vice-procurador é necessário discutir os rumos da segurança no país. "Quando nós falamos desse tema estamos devolvendo a esperança de cada qual para acreditar que vale a pena viver. Temos que discutir o que tem sido causa de tanta violência e fazer entender que não é só a inserção da presença das polícias nas ruas mas também lembrar que os policiais são pessoas que precisam ser protegidas
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