Caminhoneiros reclamam de truculência em contenção de protestos; PRF nega


Caminhoneiros acusam a Polícia Rodoviária Federal (PRF) de ter sido truculenta ao tentar conter um bloqueio na BR-101 próximo a Gauchinha por volta das 00h desta quarta-feira (04). A coordenadora da assessoria da PRF Keilla Melo afirmou que não foi confirmada a informação e que não ha qualquer tipo de denúncia de violência: “Somos uma instituição que preza pelo respeito aos direitos humanos”, disse.De acordo com a organização do protesto, a paralisação é nacional e já vem sendo debatida e divulgada há 20 dias. “Nos preparamos e como todos os comandos de greve, paralisamos nos estados a meia noite, cumprimos nosso objetivo até 1h, que foi a chegada da PRF. Tiraram a gente brutalmente, tomaram material, rasgaram e levaram os pneus que serviam de apoio. Fomos obrigados a sair da BR, mas vamos voltar”, disse.
A reivindicação dos manifestantes tem a ver com a tabela mínima do frete que não vem sendo cumprida e a implantação de um Centro de Fiscalização desta tabela. A organização alega que os caminhoneiros estão tendo prejuízo.
Na Paraíba, há a tentativa de bloqueio em outros pontos, como em Campina Grande, que de acordo com a organização também entrou em confronto com a polícia, mas que conseguiram fechar as vias por volta das 04h. “A PRF chega na brutalidade, empurrando todo mundo, armada com metralhadoras e tirando todo o material, não tem liminar da justiça para desobstruir a via, não respeita a Constituição e não tem como a gente bater de frente com a polícia federal”, afirmou.
A Polícia Rodoviária Federal afirmou que há previsão de que haja movimentos de caminhoneiros durante o dia e que está fazendo o monitoramento, mas sem nenhuma manifestação até a manhã desta quarta.
De acordo com Keilla não foi confirmada a informação de que houve truculência na madrugada. “A PRF é uma instituição que prima pelo respeito aos direitos humanos”, disse alegando que a polícia rodoviária federal apenas impediu a interdição da rodovia retirando os pneus que seriam utilizados para isso. “Não houve agressão e caso tenha sido relatada alguma situação, que sejam feitas as denúncias através da Corregedoria ou do 191 que tudo será apurado da forma mais objetiva possível”, finalizou.

PARAÍBA.COM


BORGES NETO LUCENA INFORMA

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