João repudia forma de partilha de recursos de governo Bolsonaro e diz que governadores do NE estão frustrados


A agenda de João Azevêdo, em Brasília têm gerado muita perspectiva em relação aos investimentos que serão conquistados para destravar os projetos pendentes no Estado. Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, na tarde desta quinta-feira (24), o gestor informou que os gestores do Nordeste estão frustrados com os cortes que estão sendo feito pelo governo de Jair Bolsonaro.
"Nós governadores do Nordeste, ficamos frustrados com a forma como foi feita a partilha. Havia um acordo que foi feito com os presidentes da Câmara, do Senado o líder do Governo e o Ministro Paulo Guedes, de que os 30% que cabem ao estados e municípios, seriam distribuídos 15% pelo FPE e 15% pelo FPM para os municípios, que foi mantido, mas para os estados foi alterado colocando 2/3 pelo FPE e 1% pela regra da Lei Candir. O grande problema é que essa Lei não têm regra. Ela cria um crédito em função das exportações dos estados. O que aconteceu é que se pegou os valores de exportações atual e se fez a partilha de 1/3 dessa forma, o que isso vai gerar, primeiro que o NE perdeu recursos de R$ 2 bilhões, e esses recursos foram destinados aos estados mais ricos, que tem exportações em um patamar mais elevado e um outro problema que será causado é que no próximo ano, no leilão que tiver, o parâmetro será a Lei Candir, no entanto, o grau de exportações oscilam e não são os mesmos de um ano para o outro. Então é uma regra fora de toda a lógica", repudiou. 
Ainda segundo o gestor, com essa atual adoção de recursos, os estados do Nordeste enfrentaram um quadro de estagnação. "Quais as obras que nós iremos fazer com esses recursos? Nenhuma. Já que o parâmetro será a regra de sobras em recursos, no entanto nenhum estado apresenta déficit previdenciário menor que o valor que será recebido. A Paraíba deverá receber R$ 300 milhões, na regra anterior receberia R$ 450 milhões e serão destinados único para a previdência. Então não tem como destinar para obras ou investimentos como se pretendia fazer", criticou. 
CLICKPB


BORGES NETO LUCENA INFORMA

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