Sobe para 15 número de mortos em protestos no Chile

O Chile enfrentou ontem o quinto dia seguido de protestos que pipocaram no país após o aumento da tarifa do metrô, no último dia 18. Milhares de manifestantes, sobretudo jovens, se reuniram em pontos de encontro distintos em Santiago e em diversas regiões, para mobilizar protestos pacíficos. Mesmo assim, a polícia tentou dispersar os participantes com bombas de gás lacrimogêneo e mangueiras na capital.
Ainda de manhã, o governo confirmou 15 mortes desde sexta-feira, dia em que as grandes mobilizações começaram. Até o momento, 2.643 pessoas foram detidas, muitas delas após desafiarem o toque de recolher na noite da última segunda-feira.
O Exército chileno confirmou a quarta noite seguida de toque de recolher na capital e região metropolitana, além de outras províncias. As aulas permaneceram canceladas ontem em escolas e universidades, enquanto somente uma linha de metrô funcionou em Santiago. Filas se formam nas estações ativas e em pontos de ônibus que substituem as rotas do metrô, enquanto muitos tentam manter a rotina, apesar das recomendações para não sair de casa.
Ontem o presidente Sebastian Piñera convocou uma reunião com diversas lideranças políticas, que se recusaram a se encontrar com ele, alegando que o governo falhou em garantir direitos humanos aos manifestantes, além de fornecer detalhes sobre as circunstâncias de suas mortes. 

Metro


BORGES NETO LUCENA INFORMA

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