O desembargador Leandro dos Santos intermediou, na manhã desta sexta-feira (28), a audiência de conciliação entre representantes do Governo do Estado e de entidades das forças policiais para tentar resolver o impasse nas negociações das categorias com o Poder Legislativo Estadual. A audiência durou mais de duas horas e aconteceu na sede do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB).
Dentre vários acordos, ficou definido a apresentação de contraproposta das duas partes para a próxima segunda-feira (2) e uma segunda audiência pública, no mesmo local, na próxima sexta-feira (6). No dia 19, integrantes das Polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros, envolvendo representantes de sindicatos e entidades, chegaram a paralisar as atividades.
“Diante das propostas apresentadas na audiência a gente sentiu a concretude do avanço em prol da conciliação e da pacificação social. As propostas foram colocadas na mesa, cada um pôde manifestar a favor ou contrário”, disse o magistrado. Segundo ele, na próxima segunda-feira haverá uma analise da proposta do Estado pelas entidades, concreta e real em termos de número, e na sexta-feira se dará continuidade a essa audiência de hoje para que todos, especialmente a sociedade, possam chegar ao fim desejado.
Leandro dos Santos informou que todo material apresentado pelo governo estadual e representantes das entidades policiais será anexado aos autos da ação declaratória. “E eu espero não ter que julgar. Porque isso significará que a gente tenha chegado ao objetivo da pacificação”, afirmou.
O secretário executivo de Segurança e da Defesa Social da Paraíba, Jean Nunes, o delegado Steferson Gomes Nogueira, presidente da Associação dos Delegados da Polícia Civil na Paraíba (Adepdel) e o Coronel Francisco de Assis, presidente do Clube dos Oficiais da Polícia e Bombeiros Militares da Paraíba, que participaram da audiência, destacaram com fundamental a intermediação do Tribunal de Justiça para tentar conciliar a situação e acabar com o impasse.
O secretário Jean Nunes ressaltou que o Governo apresentou a contraproposta, as entidades fizeram suas contestações e apresentaram também suas reivindicações. “Pra isso houve mais um tempo designado pelo desembargador, tanto que na próxima sexta feira vamos dar continuidade a alguns estudos, que serão realizados essa semana”, informou.
De acordo com Jean, foram oferecidos na audiência a incorporação de 30% da bolsa desempenho, em 36 parcelas, e mais 5% na bolsa dos policiais ativos para julho deste ano. “Mas houve uma contestação por parte das entidades e ai houve a designação de um novo prazo, novos estudos para que na próxima sexta-feira a gente possa buscar chegar a um denominador”, completou Jean.
“Graças a iniciativa do desembargador Leandro, houve sim um avanço. As entidades puderam mostrar suas versões, dizer todo o encaminhamento dessas negociações, que começou em maio do ano passado. Na próxima segunda feira cada uma das partes poderá apresentar algo pontual do que é preciso para se chegar a um acordo”, comentou Steferson Nogueira, descartando qualquer tipo de paralisação ou greve.
O sindicalista contou que o governo apresentou uma repercussão da proposta em torno de R$ 454 milhões e as categorias apresentaram uma proposta em torno de R$ 476 milhões. “Uma divergência de poucos milhões que a gente vai tentar fazer essa composição para que todos, a Polícia Civil, Polícia Militar e Bombeiros saíam satisfeitos dessa situação”, avaliou.
Já o coronel Francisco de Assis considerou a audiência positiva, pois as entidades tiveram a oportunidade de mostrar ao próprio Judiciário, de forma transparente, suas reivindicações, apresentando propostas e alternativas. “O mais importante de tudo é que existe uma disposição de avançar com a imediação do TJ. Esperamos reapresentar uma proposta nossa, do Fórum das Entidades das Policias Civil e Militar da Paraíba, que contempla de forma clara a corporação da bolsa desempenho e um percentual de aumento. Agora é bom que fique claro que, de forma generalizada, o Fórum rejeita qualquer outro tipo de pedunricalho”, ressaltou.
Paulo de Pádua/Fernando Braz
BORGES NETO LUCENA INFORMA
O desembargador Leandro dos Santos intermediou, na manhã desta sexta-feira (28), a audiência de conciliação entre representantes do Governo do Estado e de entidades das forças policiais para tentar resolver o impasse nas negociações das categorias com o Poder Legislativo Estadual. A audiência durou mais de duas horas e aconteceu na sede do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB).
Dentre vários acordos, ficou definido a apresentação de contraproposta das duas partes para a próxima segunda-feira (2) e uma segunda audiência pública, no mesmo local, na próxima sexta-feira (6). No dia 19, integrantes das Polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros, envolvendo representantes de sindicatos e entidades, chegaram a paralisar as atividades.
“Diante das propostas apresentadas na audiência a gente sentiu a concretude do avanço em prol da conciliação e da pacificação social. As propostas foram colocadas na mesa, cada um pôde manifestar a favor ou contrário”, disse o magistrado. Segundo ele, na próxima segunda-feira haverá uma analise da proposta do Estado pelas entidades, concreta e real em termos de número, e na sexta-feira se dará continuidade a essa audiência de hoje para que todos, especialmente a sociedade, possam chegar ao fim desejado.
Leandro dos Santos informou que todo material apresentado pelo governo estadual e representantes das entidades policiais será anexado aos autos da ação declaratória. “E eu espero não ter que julgar. Porque isso significará que a gente tenha chegado ao objetivo da pacificação”, afirmou.
O secretário executivo de Segurança e da Defesa Social da Paraíba, Jean Nunes, o delegado Steferson Gomes Nogueira, presidente da Associação dos Delegados da Polícia Civil na Paraíba (Adepdel) e o Coronel Francisco de Assis, presidente do Clube dos Oficiais da Polícia e Bombeiros Militares da Paraíba, que participaram da audiência, destacaram com fundamental a intermediação do Tribunal de Justiça para tentar conciliar a situação e acabar com o impasse.
O secretário Jean Nunes ressaltou que o Governo apresentou a contraproposta, as entidades fizeram suas contestações e apresentaram também suas reivindicações. “Pra isso houve mais um tempo designado pelo desembargador, tanto que na próxima sexta feira vamos dar continuidade a alguns estudos, que serão realizados essa semana”, informou.
De acordo com Jean, foram oferecidos na audiência a incorporação de 30% da bolsa desempenho, em 36 parcelas, e mais 5% na bolsa dos policiais ativos para julho deste ano. “Mas houve uma contestação por parte das entidades e ai houve a designação de um novo prazo, novos estudos para que na próxima sexta-feira a gente possa buscar chegar a um denominador”, completou Jean.
“Graças a iniciativa do desembargador Leandro, houve sim um avanço. As entidades puderam mostrar suas versões, dizer todo o encaminhamento dessas negociações, que começou em maio do ano passado. Na próxima segunda feira cada uma das partes poderá apresentar algo pontual do que é preciso para se chegar a um acordo”, comentou Steferson Nogueira, descartando qualquer tipo de paralisação ou greve.
O sindicalista contou que o governo apresentou uma repercussão da proposta em torno de R$ 454 milhões e as categorias apresentaram uma proposta em torno de R$ 476 milhões. “Uma divergência de poucos milhões que a gente vai tentar fazer essa composição para que todos, a Polícia Civil, Polícia Militar e Bombeiros saíam satisfeitos dessa situação”, avaliou.
Já o coronel Francisco de Assis considerou a audiência positiva, pois as entidades tiveram a oportunidade de mostrar ao próprio Judiciário, de forma transparente, suas reivindicações, apresentando propostas e alternativas. “O mais importante de tudo é que existe uma disposição de avançar com a imediação do TJ. Esperamos reapresentar uma proposta nossa, do Fórum das Entidades das Policias Civil e Militar da Paraíba, que contempla de forma clara a corporação da bolsa desempenho e um percentual de aumento. Agora é bom que fique claro que, de forma generalizada, o Fórum rejeita qualquer outro tipo de pedunricalho”, ressaltou.
Paulo de Pádua/Fernando Braz