PMCG denuncia ao MPF golpistas se passando por servidores para comercializar imóveis do Aluízio Campos


Golpistas estariam se passando por servidores da Secretaria de Planejamento do Município e do Banco do Brasil para comercializar casas e apartamentos do Conjunto Aluízio Campos. A denúncia foi feita na manhã desta segunda-feira (9) pelo secretário Tovar Correia Lima que informou por meio de uma reunião as medidas tomadas para barrar as tentativas de fraudes. 
Entre elas está a investigação por parte do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Paraíba (Creci-PB) para apurar o envolvimento de possíveis corretores no golpe, além da denúncia encaminhada ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal sobre as denúncias chegadas à Secretaria de Planejamento, a abertura de uma sindicância interna na Seplan para averiguar os indícios de responsabilidade, direta ou indireta, de servidores, e por último o Boletim de Ocorrência na Polícia Civil com áudio, fotos e vídeos chegados à Seplan sobre o envolvimento direto de terceiros. 
De acordo com o secretário, pelo menos quatro vezes ao longo do processo, a Prefeitura fez alertas públicos de precaução e orientação às pessoas sobre ação de golpistas, indicando a imediata procura das autoridades junto ao MPF, PF e à própria Seplan para efetuar denúncias.
O processo de inscrição, sorteio e entrega do Conjunto Aluízio Campos pela Prefeitura de Campina Grande é considerado um case no Brasil, pelo Ministério da Integração Nacional (que absorveu o antigo Ministério das Cidades), por uma série de medidas inéditas em termos de transparência. 
Desde o início, o Ministério Público Federal passou a acompanhar os procedimentos adotados pela Seplan. O Município contratou a Universidade Federal de Campina Grande para desenvolver um programa de computador, com base criptografada, para sortear publicamente, no Parque do Povo, os contemplados com as casas e apartamentos do conjunto.
As próprias listas de contemplados e de reserva receberam acompanhamento do MPF, num trabalho desenvolvido pelo procurador federal Bruno Barros, que sempre teve acesso a todos os procedimentos da Seplan e do Banco do Brasil.
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BORGES NETO LUCENA INFORMA