Dexametasona: Sociedade Brasileira de Infectologia recomenda uso para casos graves de covid-19

O medicamente dexametasona apresentou resultados positivos na redução da mortalidade de casos graves de covid-19. O corticóide está em testes no Reino Unido e é objeto de um estudo no Brasil. Em informe a Sociedade Brasileira de Infectologia nesta terça-feira (16), recomendou o uso do medicamento em pacientes com Ventilação Mecânica ou que necessitem de oxigênio fora da UTI.
Veja o informe na íntegra:


Nesta quarta-feira (17) a Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou nesta que a utilização da substância, que reduziu significativamente a mortalidade em pacientes seriamente afetados pelo novo coronavírus, é um avanço científico na luta contra a pandemia de covid-19.
A informação foi publicada na Deutsche Welle. De acordo com a agência de notícias, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que se trata do primeiro tratamento comprovado que reduz a mortalidade em pacientes que apenas conseguem respirar com o uso de respiradores.
A OMS parabenizou o governo britânico e a Universidade de Oxford, além dos hospitais e pacientes do Reino Unido que contribuíram para o estudo.
À agência, o secretário de Estado da Saúde, Matt Hancock, disse que o NHS está trabalhando para incluir o medicamento no tratamento padrão da covid-19. Ele acrescentou que o medicamento já está disponível e que o Reino Unido tem 200 mil unidades armazenadas e prontas para serem utilizadas desde março.
Com essa descoberta a esperança se renova, porém esses resultados só foram observados em pacientes em estado grave. O estudo foi efetuado por vários cientistas e ainda não foi revisado por outros especialistas. O medicamento não deve ser utilizado de forma preventiva ou sem orientação médica.
A dexametasona tem sido usada desde os anos 1960 para reduzir a inflamação em várias doenças, incluindo pacientes com câncer, e está na lista de medicamentos essenciais da OMS desde 1977. Por isso, está fora de patente e prontamente disponível em todo o mundo.

PACIENTES GRAVES

BORGES NETO LUCENA INFORMA