O presidente da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba, (Cagepa) Marcos Vinícius Fernandes, alertou nesta quinta-feira (25) sobre a participação da iniciativa privada nos serviços da empresa de acordo com o que prevê o projeto de Lei 4.1623/2019, que cria o novo marco legal do saneamento, aprovado pelo Senado Federal.
“ A iniciativa privada deve vir para somar e não para controlar os serviços”, disse Marcos Vinícius que foi o entrevistado do Programa Rede Verdade do Sistema Arapuan de Comunicação desta quinta-feira (25).
Caso a iniciativa privada passe a gerar os serviços da Cagepa, a grande preocupação do presidente é com relação pequenos municípios, que segundo ele, não terão a quem recorrer.
Ele citou como exemplo, o município de Frei de Martinho dentre outros da região do semiárido paraibano aonde, segundo ele, a Cagepa não mediu esforços para levar água para a população por meio de adutoras e outros sistemas. “ Numa situação dessas, será que iniciativa privada faria o mesmo”? Indagou o presidente.
Ainda durante a entrevista, Marcos Vinícius cintou como outro ponto negativo do projeto a criação de blocos em forma de consórcios pelos municípios. De acordo, ele, se esse modelo não tiver objetivos, organização e segurança jurídica, não funciona”, finalizou.
PARAÍBA.COM
BORGES NETO LUCENA INFORMA
