Termômetro infravermelho não causa risco a saúde, diz médico de universidade americana

O diretor de neurorradiologia da Universidade Johns Hopkins, Dr. Haris Sair, desmentiu, durante entrevista ao site da agência americana AP, que o termômetro infravermelho causaria risco à saúde. O aparelho é muito utilizado para verificar a temperatura corporal das pessoas durante a pandemia do novo coronavírus.
O Dr. Haris esclareceu que “a glândula pineal não está localizada próxima à testa e sim nas profundezas do cérebro, a vários centímetros do tecido cerebral”. Segundo ele, “fora isso, os termômetros infravermelhos são projetados somente para captar temperaturas da superfície da pele”.
Uma informação falsa a respeito do termômetro infravermelho circulou recentemente nas redes sociais. Na postagem, comentavam que o aparelho poderia causar problemas de saúde e que o ideal seria medir a temperatura no pulso ou cotovelo. Entretanto, serviços de checagem apontam que a informação sobre o suposto dano à glândula pineal não está correta.
O site Universion também publicou um texto, em parceria com a International Fact-Checking Network (IFCN), esclarecendo que aparelhos como o termômetro infravermelho não emitem radiação e, portanto, não causam danos à pele ou a qualquer área do cérebro.
A falsa informação sobre o uso do termômetro trazia um relato de uma enfermeira australiana, mas não apresentou nenhuma prova de que a tal mulher tenha de fato falado sobre o assunto. Além disso, especialistas consideram este tipo de teoria como infundada.
Para profissionais de saúde, as pessoas precisam compreender que termômetros infravermelhos apenas captam a temperatura corporal na superfície da pele e não enviam luz infravermelha ou comprimentos de onda para o corpo das pessoas.

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