Ação da Petrobras cai mais de 4% com pressão de Bolsonaro e conselho pode pedir demissão


 O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em queda nesta sexta-feira (19), com agentes repercutindo a pressão do presidente Jair Bolsonaro sobre a Petrobras, que anunciou novo reajuste de preços dos combustíveis.

Às 11h32, o Ibovespa tinha queda de 0,69%, a 118.379 pontos. 

Perto do mesmo horário, as ações preferenciais da Petrobras recuavam 5,26%, enquanto as ordinárias caíam 5,88%.

Cenário

No Brasil, o mercado avalia a pressão do presidente Jair Bolsonaro sobre a Petrobras, que anunciou, na véspera, mais uma alta nos preços dos combustíveis. Também na quinta, Bolsonaro anunciou que irá zerar, a partir de 1º de março, impostos federais sobre o gás de cozinha e o diesel. Não foi informado, porém, o impacto estimado das medidas sobre a arrecadação do governo e os mecanismos de compensação.

Bolsonaro disse também que alguma coisa "vai acontecer" na Petrobras nos próximos dias, mas não deu detalhes. De acordo com a jornalista Miriam Leitão, o que Bolsonaro quer é demitir o presidente da Petrobras, Roberto Castelo Branco, para poder interferir a política de preços da estatal. Ela apurou que o Conselho de Administração pode pedir demissão coletiva caso isso ocorra.

Ao zerar o imposto federal sobre o diesel durante dois meses, Jair Bolsonaro pretende agradar os caminhoneiros que estavam ameaçando greve pelas sucessivas altas no preço do combustível. Por outro lado, acionistas da Petrobras, que é uma empresa de capital aberto, estão vendo os anúncios do presidente como uma interferência na empresa.

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