Auxílio para planos de saúde de juízes paraibanos é mais do dobro dos servidores do Tribunal de Justiça; funcionários pretendem denunciar caso ao CNJ

 


O auxílio para pagamento de planos de saúde dos juízes paraibanos, aprovado e publicado no Diário Oficial, será mais do que o dobro dos servidores do Tribunal de Justiça. Por mês, os magistrados irão ter uma quantia de R$ 1.500,00, enquanto os funcionários permanecem com os R$ 700. A decisão não agradou aos servidores que irão buscar as suas assessorias jurídicas para decidir o que irão fazer diante disso. Eles podem denunciar o caso ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). 

O presidente da Associação dos Servidores da Secretaria do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba (ASSTJE), Altamir Pimentel, explicou ao ClickPB que esse auxílio é decorrente de uma resolução do CNJ destinada a todos os tribunais. No entanto, o valor não foi especificado, apenas determinado que fosse aprovado os planos de auxílios à saúde tanto de servidores quanto para magistrados.

“A resolução trata dos dois. Nós fomos procurados pelo Tribunal de Justiça, comunicando a gente que iria implantar esse plano para os magistrados, mas como a gente já recebia, por uma lei do nosso PPCR, que não iria mexer com o nosso”, frisou ao portal.

No entanto, na conversa, segundo Pimentel, o Tribunal de Justiça havia dito que o valor ficaria semelhante ou próximo ao dos servidores que é de R$ 700. “Para a magistratura, se colocou o percentual do subsídio do magistrado, que é hoje é em média de R$ 30 mil por mês. Para fixarem perto do patamar do nosso, deveria ter sido, no máximo 3% do subsídio, ficaria R$ 900, já maior do que o nosso, um pouco acima”, comentou.

Porém, o presidente da ASSTJE informou que os servidores foram pegos de surpresa com a publicação de hoje. “Veio o ato da da presidência determinando que esse valor seja 5% do subsidio, ou seja, R$ 1.500,00, o que dá mais do que o dobro do nosso que está há três anos congelados”, revelou, destacando que o salário médio dos servidores é de quatro salários míninos, pouco mais de R$ 4 mil. 

A categoria pretende procurar as suas assessorias jurídicas para apontarem o melhor a seguir. Além disso, podem denunciar o caso ao CNJ para que os auxílios do plano de saúde fique no mesmo patamar das duas funções. 

CLICKPB



FALA PARAÍBA-BORGES NETO

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