Prefeitura retira flores de centro de Areia e gera polêmica política na cidade

 

Flores, cores e frio. Areia no Brejo paraibano, já conhecida pela sua beleza arquitetônica, riqueza histórica, e seus casarões antigos, e clima frio, ganhou um “charme” a mais com a execução do projeto que a transformou na cidade das flores.

O projeto “Uma Rosa na Janela”, que tornou ainda mais bela a cidade com um toque europeu, foi desenvolvido pela Secretaria de Turismo e Cultura da gestão passada. Com a iniciativa, a prefeitura procurou incentivar o cultivo de rosas nas sacadas das casas e prédios históricos das pequenas e coloridas ruas.

O  projeto pretendia fazer com que a cidade de Areia, além da terra da cachaça e da rapadura, também passasse a ser conhecida como a cidade das flores na Paraíba, a exemplo de Pilões, também no Brejo do Estado.

A ideia deu certo, e a população começou a cultivar as plantas, espalhando beleza e perfume no ar do município brejeiro. A formação do jardim ao ar livre começou pelos prédios da própria administração, que foram enfeitados por rosas, flores e lírios. Os moradores abraçaram a ideia e também decoraram suas casas.

Só que toda essa beleza foi retirada das ruas e calçadas de Areia. Uma decisão da gestão atual, que tem gerado polêmica, determinou a retirada das flores.  Os vasos de flores, foram retirados dos canteiros, bancos e postes, da cidade.

A prefeitura, através do Procurador do Município, Rodrigo Silveira Rabello, alega que a retirada foi feita a partir de uma determinação do Ministério Público. A decisão do MP, segundo a prefeitura,  obriga a gestão a desocupar as vias públicas, a fim de garantir o livre trânsito de pedestres e veículos, sob pena diária  de R$ 500.

A decisão tem gerado polêmica na população, visto que as flores eram um atrativo a mais no município de Areia.
Muitos comerciantes reclamam da decisão, visto que o projeto original também tinha o objetivo de fomentar a economia, através do incentivo às floriculturas que cultivam flores na zona rural da cidade. As flores produzidas são comercializadas na praça central.
A proposta também contemplava parcerias  com empresas que forneciam os jarros e jardineiras aos moradores gratuitamente.

Diante da polêmica, a gestão atual garantiu que está estudando uma alternativa para gerar um projeto que cumpra as regras do Ministério Público e volte as flores para incentivar o turismo da cidade.

Severino Lopes
PB Agora


BORGES NETO LUCENA INFORMA

Postar um comentário

0 Comentários