Deputado da PB diz que desmatamento é fruto da política de Bolsonaro contra o meio ambiente

 

O deputado federal Frei Anastácio disse que o aumento de 51% no desmatamento da Amazônia, nos últimos 11 meses, é fruto da política do governo Bolsonaro contra o meio ambiente. “No governo Bolsonaro, ele faz de tudo para proteger os agressores. Uma prova disso é a redução de 93% no número de multas contra devastadores do meio ambiente, em sua gestão”, afirmou o deputado.

Frei Anastácio disse que os dados divulgados pelo Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) mostram que o avanço do desmatamento, nesses 11 meses, agosto de 2020 a junho de 2021, foi de 8.381km². “É um desastre e uma total irresponsabilidade desse governo com a Amazônia. Sem fiscalização, sem multas e  sem punição para grileiros, madeireiros e garimpeiros ilegais que avançam na destruição”, relatou.

O deputado citou estudo do Centro de Sensoriamento Remoto e do Laboratório de Gestão e Serviços Ambientais da Universidade de Minas Gerais, divulgado no jornal Estadão, mostrando que uma séries de mudanças de regras internas no Ministério do Meio Ambiente facilitaram esse avanço na devastação ambiental.

“No Governo Bolsonaro, o número de fiscais do Ibama, os recursos para operacionalização das ações do órgão foram reduzidos. Além disso, foi instituída a norma de que toda multa tem que passar por um superior, dentro do órgão, para análise. O resultado está aí: a boiada passando pelas porteiras da destruição que foram escancaradas”, denuncia.

O parlamentar disse ainda que o governo alega que tem colocado as forças armadas para fazer a fiscalização na Amazônia. “Mas, as forças armadas apenas fiscalizam. Não aplicam multas para inibir a ação dos destruidores. Isso é mais uma “cortina de fumaça” do governo para proteger os agressores do meio ambiente e passar a ideia para a população de que está trabalhando na proteção da Amazônia. É realmente revoltante ver essa série de ataques que esse governo vem fazendo ao meio ambiente em todas as frentes”, concluiu.

PB AGORA



BORGES NETO LUCENA INFORMA

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