PDT oficializa a pré-candidatura de Ciro Gomes a presidente

 

O PDT lançou oficialmente nesta sexta-feira a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República, em Brasília. Será a quarta tentativa de Ciro chegar ao Palácio do Planalto. Em seu discurso, Ciro disse ser a favor da revisão da reforma trabalhista e do teto de gastos.

Por outro lado, defendeu o equilíbrio fiscal para ajudar no crescimento, mas disse que isso é possível sem sacrificar os mais pobres e sem estagnar o país. Ele também criticou a insistência dos governos que, segundo dele, desde a redemocratização insistem no mesmo modelo econômico e na mesma política poiada no conchavo e na corrupção, e chamou a política de enfrentamento à pandemia no Brasil de “genocida”.

Segundo o presidente do PDT, Carlos Lupi, a pré-candidatura foi aprovada por unanimidade durante a convenção do partido ocorrida nesta sexta. Na última vez em que foi candidato, em 2018, ele ficou em terceiro lugar, com 12,47% dos votos válidos.

Ciro se apresenta como uma alternativa de esquerda, mas tenta captar parte do eleitorado de centro, sobretudo entre os que rejeitam tanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quanto o atual presidente Jair Bolsonaro, que lideram as pesquisas de intenção de voto. Levantamentos divulgados em dezembro, porém, mostram Ciro Gomes bem atrás dos rivais.

Segundo o Ipec, em levantamento divulgado em 14 de dezembro, ele tinha 5% das intenções de voto em dois possíveis cenários, enquanto Lula variava de 48% a 49%, Bolsonaro de 21% a 22%, e o ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro tinha entre 6% e 8%. Já a pesquisa Datafolha, publicada em 16 de dezembro, mostrou Ciro com 7% em dois cenários diferentes. Lula ia de 47% a 48%, Bolsonaro variava entre 21% e 22%, e Moro aparecia com 9%.

O slogan da campanha do pedetista é “A rebeldia da esperança”, numa tentativa de atrair eleitores jovens. O marqueteiro contratado pelo PDT para cuidar da imagem de Ciro é João Santana, que trabalhou em campanhas presidenciais vitoriosas de Lula e Dilma Rousseff. Ele volta às disputas eleitorais depois de ter sido alvo da Operação Lava-Jato e firmado acordo de delação premiada pelo qual admitiu ter recebido recurso de caixa 2 do PT.

Com O Globo


BORGES NETO LUCENA INFORMA

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