Para Jackson, não existe divergência PT/PSB na PB; Gervásio diz que “minoria do PT” quer vetar maioria

 

Após reunião entre dirigentes do PT e do PSB que definiu o dia 15 deste mês como data-limite para a resolução das divergências nos estados, já que em alguns deles existem pré-candidatos para o mesmo cargo dos dois partidos, hoje aliados, o presidente do PT da Paraíba, Jackson Macêdo, disse que não existe divergência na Paraíba. Considerando que o PT nacional está com o pré-candidato apoiado pela sua direção, Veneziano Vital do Rêgo (MDB), o presidente diz que nem o PSB pede o apoio do PT, nem o PT pede o apoio do PSB aqui no estado.

“A Paraíba não entra como estado com divergência. Não há divergência colocada por nenhum dos dois partidos. Nem PSB pede o apoio do PT nacionalmente na Paraíba, nem o PT pede apoio do PSB à candidatura de Veneziano aqui na Paraíba. Então não existe divergência. Basicamente a questão que precisa ser resolvida, que é o que presidente Lula está muito preocupado, é São Paulo e Rio de Janeiro”, considerou.

Para o presidente do PSB, Gervásio Maia, a questão não é tão simples. Ele considera que existe, sim, discordância com necessidade de uma resolução vinda ‘de cima para baixo’. Na visão do socialista, a maioria do PT e os outros partidos da federação PT/PV e PCdoB estão com o governador João Azevêdo, que é do mesmo partido do pré-candidato a vice-presidente de Lula, Geraldo Alckmin. De acordo com ele, uma minoria do PT “quer vetar a maioria”.

“Uma pequena parcela do PT local que quer vetar a maioria. Quando eu falo minoria, faço referência a uma pequena parcela do PT local que quer vetar a maioria do PT, além de outros partidos da esquerda a exemplo do PCdoB, do PV e do próprio PSB que, diga-se de passagem, terá Geraldo Alckmin compondo chapa com Lula. Nós estamos falando de uma federação que foi formada de três partidos apoiando a candidatura do governador João. Qual o partido do governador? O partido do pré-candidato a vice-presidente da República Geraldo Alckmin. Você acha que essa minoria do PT vai ter força para isolar esse conjunto de forças que está querendo entregar um novo projeto de Brasil a partir de 2023? É claro que não. Eles estão equivocadíssimos e isso já está sendo sentido aqui em Brasília”, garantiu.

 

PB Agora


BORGES NETO LUCENA INFORMQA

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