Suspeito de assédio sexual, Pedro Guimarães diz ter vida 'pautada pela ética'

 


O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, participou na manhã desta quarta-feira (29), em Brasília, do anúncio da estratégia do banco para o Plano Safra de 2023. Foi a primeira aparição pública após a divulgação de que ele é investigado por suposto assédio sexual a funcionárias da Caixa.

Em sua apresentação, Guimarães agradeceu à mulher, Manuella Guimarães, que estava na plateia, pela presença, e aos funcionários do banco. "Tenho muito orgulho do trabalho de todos vocês e da maneira como sempre me pautei em toda a minha vida. Quero agradecer a presença de todos vocês, da minha esposa. São quase 20 anos juntos, dois filhos e uma vida inteira pautada pela ética."

A investigação sobre o presidente da Caixa está sob sigilo no Ministério Público Federal do Distrito Federal. Pessoas ligadas ao governo ouvidas pelo R7 dão como certa a demissão dele por causa das denúncias. Um dos nomes cotados para assumir seu lugar é o vice-presidente comercial do banco, Celso Leonardo Barbosa.

A investigação

O MPF (Ministério Público Federal) abriu uma investigação sobre o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, após ele ser alvo de denúncias de assédio sexual. As acusações foram reveladas pelo portal Metrópoles. De acordo com a apuração, os casos teriam ocorrido com empregadas do próprio banco. Em entrevista ao site, as mulheres relataram que se sentiram abusadas pelo economista em diferentes ocasiões, sempre em eventos ou viagens de trabalho.

Há denúncias de aproximação física e toques indesejados. As investidas teriam ocorrido durante viagens realizadas por Pedro Guimarães e funcionários do banco, especialmente em ações do Caixa Mais Brasil, programa criado pelo executivo para dar visibilidade à Caixa em todo o país.

Fontes ouvidas pelo R7 no MPF confirmaram a investigação e afirmaram que as diligências estão sendo feitas sob sigilo na Procuradoria da República no Distrito Federal, já que o economista não tem foro privilegiado. Pedro já é alvo de um processo por constranger os funcionários, depois de imagens publicadas na internet mostrarem o executivo determinando que os colaboradores do banco realizassem flexões no horário de trabalho.

CLICKPB



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