Especialistas revelam que motivos do crescimento na geração de empregos dentro das micro e pequenas empresas na PB


 Em entrevista à imprensa a Gerente Unidade de Gestão Estratégica e Monitoramento do Sebrae-PB, Ivani Costa, fez uma avaliação sobre os motivos que segundo ela, são responsáveis pelo crescimento na geração de emprego dento das micro e pequenas empresas na Paraíba. Para Ivani Costa, o consumo das famílias tem impactado os resultados positivos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Segundo o último levantamento, divulgado na semana passada, as micro e pequenas empresas da Paraíba foram responsáveis por 46,59% da geração de empregos, no estado, no mês de julho. As empresas de menor porte criaram exatos 1.924 postos de trabalho, com destaque para construção civil, serviços e comércio. Ao todo, as empresas paraibanas geraram 4.130 empregos, entre admissões e demissões. Apenas a construção civil preencheu 579 vagas.

“Esse consumo de serviços surgiu logo com as demandas que foram represadas durante o período pandêmico. Segmentos a exemplo daqueles ligados ao turismo doméstico e os serviços de cuidados pessoais e com a beleza trouxeram os números mais significativos. A construção civil retoma os projetos iniciados antes do período pandêmico e alavanca os números positivos dos postos do setor da indústria”, disse Ivani, destacando ainda que os números do Produto Interno Bruto demonstram a confiança dos empreendedores para essa nova etapa da economia. “As eleições também geram um impacto positivo, já que movimentam diversos segmentos e aquecem a economia local por meio de diversos tipos de negócios no entorno das campanhas”, comentou.

Ainda neste sentido o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep), Buega Gadelha, o número é um indício da retomada econômica. “A indústria da construção civil é um setor que puxa todos os demais. Por exemplo, movimenta os materiais como minérios, madeira e areia. Depois tem o mobiliário e os eletrodomésticos”, afirmou.

O setor de serviços gerou 577 empregos com carteira assinada, e o comércio, 528. Juntos, os dois setores correspondem a 57% do total. O presidente da Federação do Comércio de Bens e Serviços da Paraíba (Fecomércio-PB), Marconi Medeiros, avalia os dois setores como os principais da economia e afirma que o seu crescimento corresponde também à melhora econômica do estado.

PB AGORA



FALA PARAÍBA-BORGES NETO

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