O presidente Jair Bolsonaro comentou na manhã desta segunda-feria o tiroteio durante uma agenda do candidato ao governo do Estado de São Paulo Tarcísio de Freitas na comunidade de Paraisópolis. Segundo o chefe do executivo, ainda é cedo para garantir que houve motivação política no confronto.
— Recebi um telefone do Tarcísio, algumas imagens também. Tudo é preliminar ainda então não quero me precipitar. Se foi uma ação contra a equipe dele, se foi uma ação isolada, se algum conflito já estava havendo ou por haver na região. Então seria prematuro eu falar sobre isso — falou o presidente.
A declaração do presidente foi dada após reunião com José Agripino Maia, ex-governador do Rio Grande do Norte, e Arthur Virgílio Neto, ex-prefeito de Manaus, que declaram apoio à reeleição do presidente.
Bolsonaro também relacionou o ocorrido com Tarcísio com o incidente que aconteceu na última sexta-feria, quando um homem foi por atirar em igreja evangélica onde a primeira-dama Michelle Bolsonaro e a senadora eleita Damares Alves fariam evento.
— O que eu sei é que a poucos dias teve uma ação de dois tiros em uma igreja onde a primeira-dama se faria presente. O elemento foi preso, detido, confessou ser do Comando Vermelho e que os dois tiros foram para intimidar e evitar que muita gente comparecesse a esse evento da primeira-dama com a senhora Damares. Isso está acontecendo, a gente lamenta. Um caso já comprovado que tem a ver com motivação política. O caso Tarcísio ainda não — afirmou.
De acordo com o G1 Ceará, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do estado informou que o suspeito foi apreendido pela Polícia Militar, não possuía antecedentes criminais e se apresentou como vigilante. O homem foi solto após pagamento de fiança, afirmou ainda o portal de notícias. Segundo a Secretaria, em depoimento o homem não teria repassado nenhuma informação aos agentes. A pasta disse, contudo, que a polícia segue com as investigações para identificar a motivação do crime.
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FALA PARAÍBA-BORGES NETO
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