Paraíba registra aumento de 95% de casos graves de Covid-19 nas últimas seis semanas

 


Das 27 estados brasileiros, 15 deles, incluindo a Paraíba, apresentam aumento no número de casos graves de Covid-19 nas últimas seis semanas. Os dados foram revelados em um novo Boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Na maioria desses estados, o aumento está presente na população adulta e nas faixas etárias acima de 60 anos.



Conforme o levantamento da Fiocruz, os casos graves começaram a partir do início de outubro e início deste mês. Ainda de acordo com o levantamento, nas últimas seis semanas na Paraíba houve um crescimento de 95% da incidência da doença.  A população adulta e nas faixas etárias acima de 60 anos estão entre os mais afetados pela doença.  A análise tem como base dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 21 de novembro.

A ocupação total de leitos de UTI na Paraíba é de 40%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 61%. De acordo com o Centro Estadual de Regulação Hospitalar, 15 pacientes foram internados nas últimas 24h. Ao todo 123 pacientes estão internos nas unidades de referência pra Covid-19.
Além da Paraíba, a situação se verifica também em Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina e São Paulo.

Devido ao claro cenário de aumento nos casos de SRAG por Covid-19, o pesquisador Marcelo Gomes defende a importância de medidas de proteção. “Para diminuir a transmissão do vírus, é extremamente importante que a população retome o uso de máscaras adequadas em situações de maior exposição, como transporte público, locais fechados ou mal ventilados, aglomerações e nas unidades de saúde. Além disso, estar com a vacinação em dia é fundamental para diminuir o risco de agravamento da doença“, reforça o coordenador do InfoGripe.

Os especialistas afirmam que as vacinas disponíveis no Brasil continuam sendo eficazes para evitar evoluções mais graves da doença, embora ainda não estejam conseguindo conter as infecções.

CLICKPB


BORGES NETO LUCENA INFORMA

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